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13/09/2001 - 12h17

Profissões: Profissional ambiental também vai ao escritório

ANDRÉ NICOLETTI
da Folha de S.Paulo

Quem pensa em trabalhar com ambiente achando que vai apenas fazer trabalho de campo, no meio do mato e de bermuda e chinelo, pode ter uma decepção.

Os profissionais que procuram minimizar os danos causados pela ação humana no ambiente, na maioria das vezes, têm de trabalhar em escritórios, seja analisando dados, seja coordenando campanhas ou gerindo o setor ambiental de uma empresa.

No começo da carreira é mais comum que os profissionais façam trabalho de campo e viajem mais constantemente, o que exige a disponibilidade de se afastar de sua cidade por longos períodos.

Com a evolução profissional, as viagens tornam-se cada vez mais raras, e o grosso do trabalho passa a ser feito dentro dos escritórios, "mas é importante que o profissional adquira experiência e amadureça no campo", afirma João Antonio Fuzaro, assessor da Cetesb e professor da Faculdade de Saúde Pública da USP.

Quem pensa que é impossível ganhar dinheiro trabalhando com ambiente também se engana. "De um modo geral, a pesquisa no Brasil não é bem remunerada, mas há um mercado novo de firmas de consultorias e empresas privadas que pagam muito bem", diz Rosely Alvim Sanches, bióloga do Instituto Socioambiental.

Mesmo as ONGs e o setor governamental pagam um salário capaz de manter um bom nível de vida. "Ambientalista não precisa ser hippie. O salário dá para se manter bem", afirma Mariana Paoli, coordenadora da campanha de engenharia genética do Greenpeace.

A área ambiental exige dedicação dos que a escolhem. Nem todos os dias o profissional poderá cumprir apenas oito horas de trabalho, e, como os médicos, tem de estar sempre pronto a pegar no batente.

"Fatos ecológicos não escolhem hora para ocorrer, e necessitam de respostas imediatas", disse Bernadete Ribas Lange, coordenadora do programa Pantanal para Sempre do WWF-Brasil.
 

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