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06/10/2001
-
13h06
da Folha de S.Paulo, de Brasília
O ministro Paulo Renato Souza (Educação) disse que abrirá sindicâncias para apurar a responsabilidade pelo atraso no pagamento dos salários dos funcionários dos hospitais universitários. Para ele, alguns reitores fizeram "corpo mole" para favorecer os grevistas.
Na quarta-feira passada, o Ministério da Educação repassou às universidades R$ 42 milhões, referentes aos salários de 28.362 funcionários, segundo o ministro. Os salários dos outros funcionários estão retidos há uma semana.
De acordo com Paulo Renato, a liberação não foi feita antes porque o ministério ainda estava aguardando a lista dos funcionários que trabalharam no mês passado, que foi solicitada aos reitores.
"É inadmissível que um administrador não seja capaz de dizer quem trabalhou ou não seja capaz de realizar o pagamento", afirmou Paulo Renato. "Tiveram dois dias. Quem não pagou demonstrou falta de organização ou boicotou o governo", completou.
O ministério informou que as universidades federais de Pernambuco, de Pelotas (RS) e de Rio Grande (RS) efetuaram o pagamento dos salários dos servidores dos hospitais.
Segundo os grevistas, a folha de pagamento, como ocorre todos os meses, foi entregue com antecedência e incluía os nomes de todos os funcionários das universidades, inclusive os dos que estão em greve.
"Nós estávamos mantendo de forma deliberada o funcionamento dos hospitais. Agora não há mais condições materiais de assegurar o atendimento", disse Roberto Leher, presidente da Andes (sindicato dos professores).
A reitoria da UFRJ informou, por meio da assessoria de imprensa, que recebeu uma verba de R$ 6 milhões para pagar os funcionários dos oito hospitais ligados à universidade.
De acordo com a assessoria, existe um empecilho técnico para que a universidade processe separadamente a folha de pagamento apenas dos funcionários dos hospitais.
Para ministro, reitores fizeram 'corpo mole'
LEILA SUWWANda Folha de S.Paulo, de Brasília
O ministro Paulo Renato Souza (Educação) disse que abrirá sindicâncias para apurar a responsabilidade pelo atraso no pagamento dos salários dos funcionários dos hospitais universitários. Para ele, alguns reitores fizeram "corpo mole" para favorecer os grevistas.
Na quarta-feira passada, o Ministério da Educação repassou às universidades R$ 42 milhões, referentes aos salários de 28.362 funcionários, segundo o ministro. Os salários dos outros funcionários estão retidos há uma semana.
De acordo com Paulo Renato, a liberação não foi feita antes porque o ministério ainda estava aguardando a lista dos funcionários que trabalharam no mês passado, que foi solicitada aos reitores.
"É inadmissível que um administrador não seja capaz de dizer quem trabalhou ou não seja capaz de realizar o pagamento", afirmou Paulo Renato. "Tiveram dois dias. Quem não pagou demonstrou falta de organização ou boicotou o governo", completou.
O ministério informou que as universidades federais de Pernambuco, de Pelotas (RS) e de Rio Grande (RS) efetuaram o pagamento dos salários dos servidores dos hospitais.
Segundo os grevistas, a folha de pagamento, como ocorre todos os meses, foi entregue com antecedência e incluía os nomes de todos os funcionários das universidades, inclusive os dos que estão em greve.
"Nós estávamos mantendo de forma deliberada o funcionamento dos hospitais. Agora não há mais condições materiais de assegurar o atendimento", disse Roberto Leher, presidente da Andes (sindicato dos professores).
A reitoria da UFRJ informou, por meio da assessoria de imprensa, que recebeu uma verba de R$ 6 milhões para pagar os funcionários dos oito hospitais ligados à universidade.
De acordo com a assessoria, existe um empecilho técnico para que a universidade processe separadamente a folha de pagamento apenas dos funcionários dos hospitais.
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