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10/10/2001
-
09h17
da Folha Ribeirão
Os servidores em greve da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) decidiram interromper os trabalhos nos ambulatórios, o que irá prejudicar o atendimento a pacientes das clínicas de terapia ocupacional e fisioterapia, em um total de 5.000 consultas por mês.
Essa é a medida mais radical tomada pelo movimento grevista dos funcionários desde o início da greve, há 86 dias. A decisão marca também o primeiro racha no comando unificado de greve, já que os docentes _ que cruzaram os braços há 48 dias_ se posicionaram contra a medida.
De acordo com a associação dos professores, os docentes querem priorizar o atendimento à população. O assunto será discutido hoje à tarde pela categoria, que pretende encontrar uma maneira de manter o atendimento mesmo sem os servidores, segundo o presidente da Adufscar (Associação dos Docentes da UFSCar), Emerson Pires Leal.
Ele comentou que somente um novo consenso dos próprios professores é que poderá mudar a posição da categoria.
A direção da universidade informou que a ausência dos servidores irá trazer prejuízos aos atendimentos prestados (leia texto nesta página).
Entre os estudantes, a tendência também é de paralisação, o que inviabilizaria a intenção dos docentes de manutenção do atendimento à população.
De acordo com José Erinaldo de Oliveira Júnior, presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes), os alunos apóiam todas as decisões tomadas pelos servidores a respeito da radicalização.
"Os servidores decidiram permanecer trabalhando mesmo após o governo federal declarar que o ponto [de registro de entrada e saída dos funcionários] de todos estaria suspenso", declarou Oliveira Júnior.
Ele criticou a atitude dos professores, caso ela venha a se concretizar na reunião de hoje. "Seria lamentável se os docentes substituíssem a mão-de-obra dos funcionários", disse.
De acordo com ele, os ambulatórios contam com alunos que estão nos cursos de graduação e permaneceram oferecendo o atendimento, já que essa é uma atividade que faz parte do programa didático do curso.
No entanto ela poderá ser revista em reunião a ser realizada pelos alunos. "Estamos presenciando exemplos de hospitais universitários que estão parando até os atendimentos de urgência."
Ainda ontem os funcionários decidiram realizar uma campanha na cidade para arrecadar alimentos, já que estão sem receber os salários.
Leia mais notícias da greve no ensino
Greve da UFSCar já atinge atendimento em clínicas
CLAYTON FREITASda Folha Ribeirão
Os servidores em greve da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) decidiram interromper os trabalhos nos ambulatórios, o que irá prejudicar o atendimento a pacientes das clínicas de terapia ocupacional e fisioterapia, em um total de 5.000 consultas por mês.
Essa é a medida mais radical tomada pelo movimento grevista dos funcionários desde o início da greve, há 86 dias. A decisão marca também o primeiro racha no comando unificado de greve, já que os docentes _ que cruzaram os braços há 48 dias_ se posicionaram contra a medida.
De acordo com a associação dos professores, os docentes querem priorizar o atendimento à população. O assunto será discutido hoje à tarde pela categoria, que pretende encontrar uma maneira de manter o atendimento mesmo sem os servidores, segundo o presidente da Adufscar (Associação dos Docentes da UFSCar), Emerson Pires Leal.
Ele comentou que somente um novo consenso dos próprios professores é que poderá mudar a posição da categoria.
A direção da universidade informou que a ausência dos servidores irá trazer prejuízos aos atendimentos prestados (leia texto nesta página).
Entre os estudantes, a tendência também é de paralisação, o que inviabilizaria a intenção dos docentes de manutenção do atendimento à população.
De acordo com José Erinaldo de Oliveira Júnior, presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes), os alunos apóiam todas as decisões tomadas pelos servidores a respeito da radicalização.
"Os servidores decidiram permanecer trabalhando mesmo após o governo federal declarar que o ponto [de registro de entrada e saída dos funcionários] de todos estaria suspenso", declarou Oliveira Júnior.
Ele criticou a atitude dos professores, caso ela venha a se concretizar na reunião de hoje. "Seria lamentável se os docentes substituíssem a mão-de-obra dos funcionários", disse.
De acordo com ele, os ambulatórios contam com alunos que estão nos cursos de graduação e permaneceram oferecendo o atendimento, já que essa é uma atividade que faz parte do programa didático do curso.
No entanto ela poderá ser revista em reunião a ser realizada pelos alunos. "Estamos presenciando exemplos de hospitais universitários que estão parando até os atendimentos de urgência."
Ainda ontem os funcionários decidiram realizar uma campanha na cidade para arrecadar alimentos, já que estão sem receber os salários.
Leia mais notícias da greve no ensino
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