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17/10/2001 - 11h47

MEC faz nova proposta a professores

da Folha de S.Paulo

Apesar do impasse nas negociações com o sindicato dos professores das universidades federais, o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, ofereceu aos docentes em greve reajuste de 30% na GED (Gratificação de Estímulo à Docência) e na GID (Gratificação de Incentivo à Docência).

A proposta, que não faz parte da pauta de reivindicações da categoria, foi anunciada em uma carta dirigida a todos os reitores e a cerca de 9 mil professores.

"Não trabalhamos com essa hipótese. Isso é uma provocação do ministro Paulo Renato, que se sentiu muito acuado com a manifestação em Brasília", disse Roberto Leher, presidente da Andes (Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior).

Anteontem, o ministro e a primeira-dama, Ruth Cardoso, foram vaiados durante a abertura de um congresso sobre educação.

Para Leher, as disparidades entre ativos e inativos aumentarão com a elevação das gratificações.

Segundo Paulo Renato, essa é a proposta viável a partir do aumento de R$ 250 milhões na dotação orçamentária da Educação para a folha de pagamento dos professores, prometida por líderes do Congresso.

Depois de mais de 20 reuniões, os servidores das universidades federais e o ministério também não conseguiram fechar acordo.

O governo já ofereceu a incorporação total da GAE (Gratificação por Atividade Executiva) aos salários a partir de 2002.

Os servidores exigem a liberação imediata dos salários retidos, a incorporação da GAE a partir do pagamento de outubro e a aprovação do projeto de lei que garante a incorporação.

Segundo Agnaldo Fernandes, coordenador do sindicato dos servidores, apenas 53% do orçamento de folha de pagamento da Educação foi utilizado até outubro. Portanto há verbas para incrementar os salários desde já.

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