Publicidade
Publicidade
19/10/2001
-
19h15
O logotipo da 1ª Feira Nacional do Livro, uma caneta-tinteiro entre as páginas de um livro, foi utilizado pela Prefeitura de Ribeirão Preto (SP) em placas afixadas nas bibliotecas de escolas municipais.
A marca da feira está sendo investigada pelo Ministério Público, atendendo uma representação do ex-vereador Fernando Chiarelli (PPB).
Para o ex-parlamentar, a marca é uma estilização do logotipo da editora Palavra Mágica, de propriedade do secretário da Cultura, Galeno Amorim, que também usa uma caneta-tinteiro.
Escolas
A reportagem da Folha visitou 3 das 11 escolas da periferia da cidade que receberam o Programa Municipal do Livro e em todas havia a placa, informando o programa e o nome da biblioteca.
Na escola Marlene Jorge dos Reis, no Ipiranga, dos 500 livros doados pelo município 17 deles eram do livro infantil "As Novas Aventuras do Pardinho", escrito pelo secretário Amorim. Nas outras duas, aFolha não encontrou livros da Palavra Mágica.
Além da suposta utilização irregular do símbolo, o promotor Sebastião Sérgio da Silveira investiga se o secretário foi beneficiado durante o evento, ocorrido de 28 de setembro a 7 de outubro.
Outro lado
O secretário da Cultura afirmou que desconhece a utilização do símbolo e que as placas foram feitas pela prefeitura. Ele disse que alguns livros encontrados nas bibliotecas foram doados pela Fundação Palavra Mágica. "Eu proibi que os livros da minha editora fossem comprados no programa, mesmo que sejam bons e falem da cidade."
O secretário da Casa Civil, Juscelino Dourado, afirmou que não vê problemas no uso da logomarca.
"Ela [a marca] foi desenvolvida por nós. Não vejo problemas."
Símbolo usado em biblioteca de escola municipal é investigado
da Folha RibeirãoO logotipo da 1ª Feira Nacional do Livro, uma caneta-tinteiro entre as páginas de um livro, foi utilizado pela Prefeitura de Ribeirão Preto (SP) em placas afixadas nas bibliotecas de escolas municipais.
A marca da feira está sendo investigada pelo Ministério Público, atendendo uma representação do ex-vereador Fernando Chiarelli (PPB).
Para o ex-parlamentar, a marca é uma estilização do logotipo da editora Palavra Mágica, de propriedade do secretário da Cultura, Galeno Amorim, que também usa uma caneta-tinteiro.
Escolas
A reportagem da Folha visitou 3 das 11 escolas da periferia da cidade que receberam o Programa Municipal do Livro e em todas havia a placa, informando o programa e o nome da biblioteca.
Na escola Marlene Jorge dos Reis, no Ipiranga, dos 500 livros doados pelo município 17 deles eram do livro infantil "As Novas Aventuras do Pardinho", escrito pelo secretário Amorim. Nas outras duas, a
Além da suposta utilização irregular do símbolo, o promotor Sebastião Sérgio da Silveira investiga se o secretário foi beneficiado durante o evento, ocorrido de 28 de setembro a 7 de outubro.
Outro lado
O secretário da Cultura afirmou que desconhece a utilização do símbolo e que as placas foram feitas pela prefeitura. Ele disse que alguns livros encontrados nas bibliotecas foram doados pela Fundação Palavra Mágica. "Eu proibi que os livros da minha editora fossem comprados no programa, mesmo que sejam bons e falem da cidade."
O secretário da Casa Civil, Juscelino Dourado, afirmou que não vê problemas no uso da logomarca.
"Ela [a marca] foi desenvolvida por nós. Não vejo problemas."
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Avaliação reprova 226 faculdades do país pelo 4º ano consecutivo
- Dilma aprova lei que troca dívidas de universidades por bolsas
- Notas das melhores escolas paulistas despencam em exame; veja
- Universidades de SP divulgam calendário dos vestibulares 2013
- Mercadante diz que não há margem para reajuste maior aos docentes
+ Comentadas
- Câmara sinaliza absolvição de deputados envolvidos com Cachoeira
- Alunos com bônus por raça repetem mais na Unicamp
+ EnviadasÍndice