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22/10/2001 - 21h04

Sindicato lança crédito para professor da UnB

da Folha de S.Paulo, em Brasília

Há 22 dias sem receber o salário do mês de setembro por causa da greve, que já dura dois meses, os professores da UnB (Universidade de Brasília) contam com uma linha formal de crédito de R$ 600 mil no sindicato local.

Para ter acesso à linha de crédito, os professores grevistas devem estar entre os 1.458 associados da Adunb (Associação dos Docentes da UnB) e deixar um cheque pré-datado, acrescido de juros, para sacar o valor.

Conforme o procedimento, se os salários forem liberados em menos de 30 dias, a caução é depositada e a diferença de juros será devolvida. Se o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, mantiver a suspensão dos salários, o grevista troca o cheque e acrescenta os juros.

Os professores titulares ou adjuntos que cumprem os requisitos podem sacar até R$ 1.000. Para isso, deverão deixar um cheque de R$ 1.018 como garantia, valor que já inclui 1,42% de juros e 0,38% de CPMF (o imposto sobre movimentação financeira). Assistentes podem retirar R$ 800 e auxiliares, até R$ 600.

Recurso

De acordo com a Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), 49 das 53 instituições federais de ensino permanecem paralisadas, e as negociações também estão interrompidas.

Para receber os salários e manter a greve, os professores contam com um recurso que já foi apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão deve sair nesta semana, já que o governo federal já respondeu ao pedido de informações do tribunal.

Já os funcionários das universidades federais formalizam amanhã o acordo
fechado com o ministério e devem voltar ao trabalho nesta quinta-feira. Os salários dos cerca de 130 mil servidores técnicos e administrativos já foram liberados e as gratificações devem ser incorporadas a partir de 2002. (LEILA SUWWAN)

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