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23/10/2001 - 08h01

Ministro tenta acordos avulsos com unidades

LEILA SUWWAN
da Folha de S.Paulo

Encerrada a greve dos funcionários das universidades federais, o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, lançou ontem uma nova ofensiva contra a Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) para tentar acabar com o movimento dos professores.
Em carta aberta aos docentes, o ministro ofereceu fechar acordos avulsos com os reitores que, com apoio dos professores de sua instituição, indicarem a data de retorno ao trabalho.

Além da liberação imediata dos salários, ele mantém a proposta anterior: reajuste de 30% em gratificações vinculadas ao desempenho, manutenção do RJU (Regime Jurídico Único) e negociações sobre novas contratações.
Os professores reivindicam a incorporação das gratificações ao salários. O governo dispõe de R$ 250 milhões, negociados com o Congresso para 2002, para a fechar um acordo.

O presidente da Andes, Roberto Leher, disse ontem que o sindicato entrará com uma representação na OIT (Organização Internacional do Trabalho) contra o ministro Paulo Renato por violar o direito de negociação coletiva.

Leher afirmou que a entidade vai também solicitar ao presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro Paulo Costa Leite, que faça a intermediação entre grevistas e ministério.

Nesta semana, o ministro Marco Aurélio de Mello, presidente do Supremo Tribunal Federal, deve julgar recurso dos docentes que pede a liberação imediata do pagamento dos salários retidos.

Em Brasília, os professores da UnB contam com uma linha formal de crédito no sindicato local. Para ter acesso, os grevistas devem fazer parte da Associação dos Docentes da UnB e deixar um cheque pré-datado acrescido de juros e sacar o valor.

Professores titulares ou adjuntos podem sacar até R$ 1.000. Assistentes podem retirar R$ 800 e auxiliares, R$ 600.

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