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31/10/2001
-
17h02
O CEG (Conselho de Ensino e Graduação) e a Coordenação de Vestibular da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) iniciaram as 15h30 uma reunião para decidir o futuro do processo seletivo da instituição. De acordo com a professora Ângela Gonçalves da Silva, membro do conselho, a tendência é aprovar a anulação total do vestibular.
O reitor da universidade, José Henrique Vilhena, afirma que não há a possibilidade de todo o exame de domingo ser anulado ou de adiamento da próxima prova do vestibular, no dia 11 de novembro. A expectativa é de uma nova disputa judicial.
Segundo o reitor, apenas os 14.520 candidatos de dois dos cinco grupos de carreiras, que enfrentaram tumultos nos locais do exame, terão que refazer a prova de domingo. Ao todo, 50.218 candidatos fizerem a primeira etapa. Estavam inscritos 56.037, mas 6.389 faltaram.
De acordo com a professora Ângela Gonçalves da Silva, o edital do vestibular prevê que casos omissos sejam analisados pelo CEG. Segundo ela, isso significa que o conselho teria autonomia para decidir sobre casos que transcorressem de forma irregular no dia do concurso.
Na interpretação de Vilhena, no entanto, os casos omissos dizem respeito apenas aos candidatos que pertencem aos grupos de carreiras 2 e 4. "Os demais fizeram as provas normalmente, conforme previsto no edital", afirma.
Ângela põe a responsabilidade pelo tumulto no reitor, por ter insistido em manter a realização da prova, contestando decisão do CEG. Vilhena, por sua vez, culpa os manifestantes, por impedir um concurso "respaldado em decisões judiciais".
O conselheiro da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Lauro Schuch disse que as chances de o vestibular ser anulado são muito grandes. "Juridicamente, as perspectivas são muito favoráveis à anulação. O princípio da igualdade não foi preservado", disse.
Com informações da Folha de S.Paulo
Leia mais notícias da greve no ensino
Conselho da UFRJ está reunido para decidir futuro do vestibular
da Folha OnlineO CEG (Conselho de Ensino e Graduação) e a Coordenação de Vestibular da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) iniciaram as 15h30 uma reunião para decidir o futuro do processo seletivo da instituição. De acordo com a professora Ângela Gonçalves da Silva, membro do conselho, a tendência é aprovar a anulação total do vestibular.
O reitor da universidade, José Henrique Vilhena, afirma que não há a possibilidade de todo o exame de domingo ser anulado ou de adiamento da próxima prova do vestibular, no dia 11 de novembro. A expectativa é de uma nova disputa judicial.
Segundo o reitor, apenas os 14.520 candidatos de dois dos cinco grupos de carreiras, que enfrentaram tumultos nos locais do exame, terão que refazer a prova de domingo. Ao todo, 50.218 candidatos fizerem a primeira etapa. Estavam inscritos 56.037, mas 6.389 faltaram.
De acordo com a professora Ângela Gonçalves da Silva, o edital do vestibular prevê que casos omissos sejam analisados pelo CEG. Segundo ela, isso significa que o conselho teria autonomia para decidir sobre casos que transcorressem de forma irregular no dia do concurso.
Na interpretação de Vilhena, no entanto, os casos omissos dizem respeito apenas aos candidatos que pertencem aos grupos de carreiras 2 e 4. "Os demais fizeram as provas normalmente, conforme previsto no edital", afirma.
Ângela põe a responsabilidade pelo tumulto no reitor, por ter insistido em manter a realização da prova, contestando decisão do CEG. Vilhena, por sua vez, culpa os manifestantes, por impedir um concurso "respaldado em decisões judiciais".
O conselheiro da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Lauro Schuch disse que as chances de o vestibular ser anulado são muito grandes. "Juridicamente, as perspectivas são muito favoráveis à anulação. O princípio da igualdade não foi preservado", disse.
Com informações da Folha de S.Paulo
Leia mais notícias da greve no ensino
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