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31/10/2001
-
20h01
O CEG (Conselho de Ensino e Graduação) e a Coordenação de Vestibular da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) decidiram hoje por unanimidade a anulação da prova realizada no domingo (28) e a remarcação do vestibular.
A reunião, com 12 professores e três estudantes, demorou nove horas e meia. O CEG apresenta como datas alternativas os dias 22 e 27 de janeiro e 3 de fevereiro.
A decisão foi baseada no edital do vestibular, o qual prevê que casos omissos sejam analisados pelo CEG.
O argumento do CEG para o cancelamento tem três pontos: desigualdade de condições no vestibular, violência psicológica e falta de segurança para os candidatos. Duas entidades já deram entrada na Justiça Federal e na Secretaria de Direitos Econômicos do Ministério da Justiça pedindo a anulação das provas.
Na interpretação do reitor da universidade, José Henrique Vilhena, no entanto, os casos omissos dizem respeito apenas aos 14.520 candidatos que faziam a prova no CAP (Colégio de Aplicação) e que tiveram as provas anuladas por causa de manifestações ocorridas no dia. "Os demais fizeram as provas normalmente, conforme previsto no edital", afirma Vilhena.
Com a decisão do conselho, uma nova disputa judicial deve marcar o exame seletivo da instituição. Membros do CEG, da Apaerj (Associação de Pais e Alunos do Rio de Janeiro), dos sindicatos de professores e servidores da UFRJ e entidades estudantis já afirmaram que pretendem entrar na Justiça, pedindo o adiamento de todo concurso.
Ontem, o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, apoiou o reitor e justificou que não houve problemas nos outros 39 locais de prova.
Leia mais notícias da greve no ensino
Conselho da UFRJ vota a favor de anulação de vestibular
da Folha OnlineO CEG (Conselho de Ensino e Graduação) e a Coordenação de Vestibular da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) decidiram hoje por unanimidade a anulação da prova realizada no domingo (28) e a remarcação do vestibular.
A reunião, com 12 professores e três estudantes, demorou nove horas e meia. O CEG apresenta como datas alternativas os dias 22 e 27 de janeiro e 3 de fevereiro.
A decisão foi baseada no edital do vestibular, o qual prevê que casos omissos sejam analisados pelo CEG.
O argumento do CEG para o cancelamento tem três pontos: desigualdade de condições no vestibular, violência psicológica e falta de segurança para os candidatos. Duas entidades já deram entrada na Justiça Federal e na Secretaria de Direitos Econômicos do Ministério da Justiça pedindo a anulação das provas.
Na interpretação do reitor da universidade, José Henrique Vilhena, no entanto, os casos omissos dizem respeito apenas aos 14.520 candidatos que faziam a prova no CAP (Colégio de Aplicação) e que tiveram as provas anuladas por causa de manifestações ocorridas no dia. "Os demais fizeram as provas normalmente, conforme previsto no edital", afirma Vilhena.
Com a decisão do conselho, uma nova disputa judicial deve marcar o exame seletivo da instituição. Membros do CEG, da Apaerj (Associação de Pais e Alunos do Rio de Janeiro), dos sindicatos de professores e servidores da UFRJ e entidades estudantis já afirmaram que pretendem entrar na Justiça, pedindo o adiamento de todo concurso.
Ontem, o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, apoiou o reitor e justificou que não houve problemas nos outros 39 locais de prova.
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