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31/10/2001 - 21h58

Paulo Renato libera salários de setembro dos grevistas

da Folha de S.Paulo, em Brasília

O Ministério da Educação desistiu hoje de recorrer da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que determina o pagamento dos salários dos professores em greve, e liberou os recursos referentes ao mês de setembro.

Ontem, o presidente do STF, ministro Marco Aurélio de Mello, restabeleceu uma liminar que libera o pagamento dos salários retidos pelo ministério.

"A AGU [Advocacia Geral da União] achou que não conseguiria reverter a decisão. Por isso resolveu não recorrer", disse Maria Helena de Castro, secretária do Ensino Superior e negociadora oficial com os grevistas.
Segundo a Folha apurou, o ministério avaliou que Marco Aurélio estaria inclinado a defender sua posição no julgamento do recurso em plenário, o que poderia desgastar a imagem do ministro Paulo Renato Souza.

Os salários de outubro, no entanto, que deveriam ser pagos até o dia 5, só devem ser liberados se a greve terminar.

Para isso, o Ministério da Educação vai utilizar um decreto presidencial, de 10 de outubro de 2001, que prevê que "a liberação de recursos para pagamento dos servidores públicos federais [...] dependerá de expressa autorização do respectivo ministro de Estado, ou equivalente, vedada a subdelegação".

Impasse

O MEC e os professores federais não chegaram a acordo hoje, após os líderes do Congresso afirmarem que não dispõem mais dos R$ 350 milhões prometidos para a educação em 2003. Este era o principal ponto de acordo entre governo e grevistas.

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