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16/11/2001
-
19h31
Professores de três universidades federais decidiram retomar as aulas após a divulgação do pacote do governo federal que tenta pôr fim à greve dos professores.
Parados há 86 dias, os professores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), a maior federal do Estado, sofreu uma primeira baixa esta semana depois que parte dos professores da Fafich (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG) decidiu voltar às aulas a partir de segunda-feira.
A UFMG possui cerca de 2.700 docentes, sendo cerca de 160 na Fafich. A direção dos movimento docente da UFMG afirma que a decisão do grupo de professores da Fafich não tem representatividade, mas já preparou uma manifestação para tentar frustrar a intenção dos dissidentes de voltar às aulas na manhã de domingo.
Os professores do Campus Ministro Reis Veloso, uma das unidades da UFPI (Universidade Federal do Piauí), resolveram encerrar a greve. Em uma reunião realizada na manhã de hoje com o reitor Pedro Leopoldino, ficou decidido que as aulas serão reiniciadas no dia 27 deste mês. O campus fica na cidade de Parnaíba (distante 360 km de Teresina) e oferece cursos de Administração, Economia, Pedagogia e Ciências Contábeis.
De acordo com o reitor, "os alunos não vão perder o semestre". Leopoldino disse que alguns professores de Teresina já manifestam o interesse em acabar com a greve e retornar às aulas. Na próxima quinta-feira, a comissão de vestibular decidirá se adia ou não as provas deste ano, programadas para os dias entre 16 e 19 de dezembro.
Na UFG (Universidade Federal de Goiás), os professores dos cursos de Veterinária, Ciências Humanas e Filosofia decidiram voltar ao trabalho a partir da próxima terça. O retorno beneficia 6.300 do total de 13.000 alunos da instituição. Nas carreiras de medicina, direito, engenharia elétrica e civil, as aulas não haviam sido interrompidas.
Para o professor da UFG Romoaldo Pessoa Campos Filho, "as medidas adotadas pelo governo são piores que as do regime militar, mas a longa duração da greve possibilita que o governo estabeleça uma política de cortes de recursos e implementação da privatização da universidade."
Ontem os professores da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) decidiram em assembléia retomar as aulas no dia 26. Na ocasião a greve terá completado 95 dias.
Leia mais notícias da greve no ensino
Professores de três federais decidem retomar as aulas
da Agência FolhaProfessores de três universidades federais decidiram retomar as aulas após a divulgação do pacote do governo federal que tenta pôr fim à greve dos professores.
Parados há 86 dias, os professores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), a maior federal do Estado, sofreu uma primeira baixa esta semana depois que parte dos professores da Fafich (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG) decidiu voltar às aulas a partir de segunda-feira.
A UFMG possui cerca de 2.700 docentes, sendo cerca de 160 na Fafich. A direção dos movimento docente da UFMG afirma que a decisão do grupo de professores da Fafich não tem representatividade, mas já preparou uma manifestação para tentar frustrar a intenção dos dissidentes de voltar às aulas na manhã de domingo.
Os professores do Campus Ministro Reis Veloso, uma das unidades da UFPI (Universidade Federal do Piauí), resolveram encerrar a greve. Em uma reunião realizada na manhã de hoje com o reitor Pedro Leopoldino, ficou decidido que as aulas serão reiniciadas no dia 27 deste mês. O campus fica na cidade de Parnaíba (distante 360 km de Teresina) e oferece cursos de Administração, Economia, Pedagogia e Ciências Contábeis.
De acordo com o reitor, "os alunos não vão perder o semestre". Leopoldino disse que alguns professores de Teresina já manifestam o interesse em acabar com a greve e retornar às aulas. Na próxima quinta-feira, a comissão de vestibular decidirá se adia ou não as provas deste ano, programadas para os dias entre 16 e 19 de dezembro.
Na UFG (Universidade Federal de Goiás), os professores dos cursos de Veterinária, Ciências Humanas e Filosofia decidiram voltar ao trabalho a partir da próxima terça. O retorno beneficia 6.300 do total de 13.000 alunos da instituição. Nas carreiras de medicina, direito, engenharia elétrica e civil, as aulas não haviam sido interrompidas.
Para o professor da UFG Romoaldo Pessoa Campos Filho, "as medidas adotadas pelo governo são piores que as do regime militar, mas a longa duração da greve possibilita que o governo estabeleça uma política de cortes de recursos e implementação da privatização da universidade."
Ontem os professores da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) decidiram em assembléia retomar as aulas no dia 26. Na ocasião a greve terá completado 95 dias.
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