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22/11/2001
-
20h30
O ministro da Educação, Paulo Renato Souza, afirmou hoje que os professores federais têm um objetivo político com a atual greve: estender o movimento até o dia 15 de dezembro, o que inviabilizaria o semestre.
De acordo com Paulo Renato, os professores "não queriam fazer acordo", pois, ao mesmo tempo em que houve "dezenas de reuniões" com os servidores federais, com os professores elas se limitaram a "meia dúzia".
Declarações do ministro à rádio Gaúcha, de Porto Alegre, nas quais afirmou haver "violência e até constrangimento físico nas assembléias" da categoria, causou reação do presidente do Andes (sindicato dos docentes), Roberto Leher, que negou a existência de qualquer situação desse tipo.
"Não sei de fatos dessa natureza. Se houvesse fatos assim, eles teriam aparecido nas primeiras páginas dos jornais", disse Leher.
O presidente do sindicato definiu como "uma irresponsabilidade" acreditar que os professores aceitariam lideranças munidas desse tipo de objetivo.
Hoje, na assembléia realizada pelos professores em Porto Alegre, ficou definido que o movimento gaúcho será mantido por tempo indeterminado.
A professora Daniela Fialho, integrante do comando da greve organizada pela Adufrgs (Associação dos Docentes do Rio Grande do Sul) no Rio Grande do Sul, afirmou que o movimento "só não terminou ainda porque o governo e o ministro Paulo Renato se retiraram das negociações, foram intransigentes".
Paraná
Reunidos em assembléia hoje à tarde em Curitiba, os professores da UFPR (Universidade Federal do Paraná) decidiram manter a greve da categoria.
Dos 236 professores presentes à assembléia, 186 votaram pela manutenção da greve, e 50 foram contra. A UFPR tem cerca de 1.700 profissionais em seu corpo docente e mais de 20 mil alunos.
Leia mais notícias da greve no ensino
Paulo Renato critica professores
da Agência FolhaO ministro da Educação, Paulo Renato Souza, afirmou hoje que os professores federais têm um objetivo político com a atual greve: estender o movimento até o dia 15 de dezembro, o que inviabilizaria o semestre.
De acordo com Paulo Renato, os professores "não queriam fazer acordo", pois, ao mesmo tempo em que houve "dezenas de reuniões" com os servidores federais, com os professores elas se limitaram a "meia dúzia".
Declarações do ministro à rádio Gaúcha, de Porto Alegre, nas quais afirmou haver "violência e até constrangimento físico nas assembléias" da categoria, causou reação do presidente do Andes (sindicato dos docentes), Roberto Leher, que negou a existência de qualquer situação desse tipo.
"Não sei de fatos dessa natureza. Se houvesse fatos assim, eles teriam aparecido nas primeiras páginas dos jornais", disse Leher.
O presidente do sindicato definiu como "uma irresponsabilidade" acreditar que os professores aceitariam lideranças munidas desse tipo de objetivo.
Hoje, na assembléia realizada pelos professores em Porto Alegre, ficou definido que o movimento gaúcho será mantido por tempo indeterminado.
A professora Daniela Fialho, integrante do comando da greve organizada pela Adufrgs (Associação dos Docentes do Rio Grande do Sul) no Rio Grande do Sul, afirmou que o movimento "só não terminou ainda porque o governo e o ministro Paulo Renato se retiraram das negociações, foram intransigentes".
Paraná
Reunidos em assembléia hoje à tarde em Curitiba, os professores da UFPR (Universidade Federal do Paraná) decidiram manter a greve da categoria.
Dos 236 professores presentes à assembléia, 186 votaram pela manutenção da greve, e 50 foram contra. A UFPR tem cerca de 1.700 profissionais em seu corpo docente e mais de 20 mil alunos.
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