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30/11/2001
-
20h21
da Agência Folha
Ainda não há previsão para a volta às aulas nas universidades federais. Os professores já aprovaram indicativo de saída da greve, mas ele está condicionado à tramitação no Congresso, em regime de urgência, do substitutivo de projeto de lei que contém parte do acordo fechado entre governo e grevistas na quarta-feira.
As quatro universidades federais do Rio só definirão na terça-feira, dia 4, se retomam as aulas. Antes da decisão, os professores esperam a assinatura do acordo que o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior) firmou com o governo e a tramitação do projeto de lei no Congresso.
Os cerca de 1.800 professores da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) vão continuar de braços cruzados na semana que vem. Em assembléia da categoria realizada ontem, os docentes aprovaram proposta de somente voltar ao trabalho quando o acordo de reajuste for sancionado pelo presidente e publicado no "Diário Oficial da União".
"Tendo em vista o que aconteceu com os funcionários técnicos e administrativos e com os servidores da Previdência, cujos acordos foram modificados na última hora, os professores resolveram encaminhar a proposta (de somente retomar as atividades após a publicação)", afirmou a presidente em exercício da associação de professores, Doroti Martins.
A decisão do adiamento ou não do vestibular, marcado para os dias 16,17 e 18 de dezembro, vai ser tomada em reunião do Conselho Universitário na próxima quarta-feira.
As seis universidades federais de Minas Gerais decidiram em assembléias realizadas hoje e ontem continuar a greve até pelo menos terça-feira.
Cinco delas seguiram a orientação da direção nacional dos grevistas e aprovaram indicativo de saída da greve condicionado à tramitação no Congresso.
A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) adotou uma posição mais radical e afirma que só encerra a paralisação com o substitutivo aprovado no Congresso. A definição sobre o calendário de reposição e sobre as novas datas do vestibular só deve ser feita, nessas universidades, após ocorrer a efetiva volta às aulas.
As aulas na UFRR (Universidade Federal de Roraima) e na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) serão retomadas na próxima semana.
Leia mais notícias da greve no ensino
Início das aulas nas universidades federais depende do Congresso
da Folha de S.Paulo, no Rioda Agência Folha
Ainda não há previsão para a volta às aulas nas universidades federais. Os professores já aprovaram indicativo de saída da greve, mas ele está condicionado à tramitação no Congresso, em regime de urgência, do substitutivo de projeto de lei que contém parte do acordo fechado entre governo e grevistas na quarta-feira.
As quatro universidades federais do Rio só definirão na terça-feira, dia 4, se retomam as aulas. Antes da decisão, os professores esperam a assinatura do acordo que o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior) firmou com o governo e a tramitação do projeto de lei no Congresso.
Os cerca de 1.800 professores da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) vão continuar de braços cruzados na semana que vem. Em assembléia da categoria realizada ontem, os docentes aprovaram proposta de somente voltar ao trabalho quando o acordo de reajuste for sancionado pelo presidente e publicado no "Diário Oficial da União".
"Tendo em vista o que aconteceu com os funcionários técnicos e administrativos e com os servidores da Previdência, cujos acordos foram modificados na última hora, os professores resolveram encaminhar a proposta (de somente retomar as atividades após a publicação)", afirmou a presidente em exercício da associação de professores, Doroti Martins.
A decisão do adiamento ou não do vestibular, marcado para os dias 16,17 e 18 de dezembro, vai ser tomada em reunião do Conselho Universitário na próxima quarta-feira.
As seis universidades federais de Minas Gerais decidiram em assembléias realizadas hoje e ontem continuar a greve até pelo menos terça-feira.
Cinco delas seguiram a orientação da direção nacional dos grevistas e aprovaram indicativo de saída da greve condicionado à tramitação no Congresso.
A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) adotou uma posição mais radical e afirma que só encerra a paralisação com o substitutivo aprovado no Congresso. A definição sobre o calendário de reposição e sobre as novas datas do vestibular só deve ser feita, nessas universidades, após ocorrer a efetiva volta às aulas.
As aulas na UFRR (Universidade Federal de Roraima) e na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) serão retomadas na próxima semana.
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