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05/12/2001
-
19h39
O governo e o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes de Ensino Superior) acertaram hoje pela manhã os últimos pontos do acordo que deve pôr fim à greve dos professores das universidades federais. O projeto de lei que reajusta os salários dos professores foi corrigido pelo governo durante a tarde e deve ser levado ainda hoje para o Congresso.
Se não houvesse novas modificações e o acordo da manhã fosse mantido, o projeto poderia ser votado ainda hoje. A oposição e a base do governo no Congresso já haviam acertado a aprovação, mas até o momento o projeto não chegou à Casa. Houve um atraso na correção por parte do Ministério do Planejamento, mas o governo informou que hoje à noite o projeto estará no Congresso.
O Andes marcou uma rodada nacional de assembléias para sexta-feira. Se o projeto for aprovado, o Andes indicará às seções sindicais nos Estados que votem pelo fim da paralisação e o retorno às aulas no início da próxima semana. Mas se o projeto for modificado novamente e não for votado, o sindicato indicará pela continuidade da greve
Segundo Roberto Leher, presidente do Andes, o governo insiste em descumprir os acordos e isso só atrasa o fim da greve. "Se o projeto enviado ontem não tivesse tido modificações, tudo já estaria resolvido. Mas eles combinaram uma coisa e fizeram outra. Não adianta tentar incluir o que não foi acertado pois estamos atentos", disse Leher.
No acordo enviado para a Câmara, o reajuste, que seria de 13,1%, caiu para 12,6%, diferentemente do acordo na semana passado. O reajuste passou a ser em fevereiro, e não em janeiro, como na versão anterior. O projeto também previa que os professores poderiam deixar de receber reajustes em 2003 por terem recebido aumento agora.
Na reunião realizada hoje pela manhã com o relator do projeto de lei, deputado Nelson Marchezan (PSDB-RS), o Andes concordou que o mês de referência fosse fevereiro. Por outro lado, o governo corrigiu o cálculo da tabela e o reajuste foi fixado em 13,02%. Foi suprimido o ponto do projeto que impedia a categoria de ter descontado o aumento deste ano na correção salarial de 2003.
Leia mais notícias da greve no ensino
Governo e docentes em greve acertam últimos pontos de acordo
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaO governo e o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes de Ensino Superior) acertaram hoje pela manhã os últimos pontos do acordo que deve pôr fim à greve dos professores das universidades federais. O projeto de lei que reajusta os salários dos professores foi corrigido pelo governo durante a tarde e deve ser levado ainda hoje para o Congresso.
Se não houvesse novas modificações e o acordo da manhã fosse mantido, o projeto poderia ser votado ainda hoje. A oposição e a base do governo no Congresso já haviam acertado a aprovação, mas até o momento o projeto não chegou à Casa. Houve um atraso na correção por parte do Ministério do Planejamento, mas o governo informou que hoje à noite o projeto estará no Congresso.
O Andes marcou uma rodada nacional de assembléias para sexta-feira. Se o projeto for aprovado, o Andes indicará às seções sindicais nos Estados que votem pelo fim da paralisação e o retorno às aulas no início da próxima semana. Mas se o projeto for modificado novamente e não for votado, o sindicato indicará pela continuidade da greve
Segundo Roberto Leher, presidente do Andes, o governo insiste em descumprir os acordos e isso só atrasa o fim da greve. "Se o projeto enviado ontem não tivesse tido modificações, tudo já estaria resolvido. Mas eles combinaram uma coisa e fizeram outra. Não adianta tentar incluir o que não foi acertado pois estamos atentos", disse Leher.
No acordo enviado para a Câmara, o reajuste, que seria de 13,1%, caiu para 12,6%, diferentemente do acordo na semana passado. O reajuste passou a ser em fevereiro, e não em janeiro, como na versão anterior. O projeto também previa que os professores poderiam deixar de receber reajustes em 2003 por terem recebido aumento agora.
Na reunião realizada hoje pela manhã com o relator do projeto de lei, deputado Nelson Marchezan (PSDB-RS), o Andes concordou que o mês de referência fosse fevereiro. Por outro lado, o governo corrigiu o cálculo da tabela e o reajuste foi fixado em 13,02%. Foi suprimido o ponto do projeto que impedia a categoria de ter descontado o aumento deste ano na correção salarial de 2003.
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