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06/12/2001
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19h16
Uma assembléia realizada hoje pela manhã na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) aprovou por maioria absoluta (71 votos a favor e um voto contra) o fim da greve dos professores, iniciada em agosto.
Entretanto, o término da paralisação dos docentes coincidiu com o início da greve dos funcionários técnico-administrativos da UFRJ.
Eles protestam contra o não-recebimento, em novembro, dos 26,05% de reposição salarial garantidos por decisão judicial em 1994. De acordo com representantes do Sindicato dos Funcionários da UFRJ, haverá uma assembléia por dia para definir formas de pressionar a liberação do pagamento.
Hoje, manifestantes fecharam por 20 minutos as duas pistas da Linha Vermelha, via expressa que liga o centro do Rio à Baixada Fluminense.
"Hoje fechamos o trânsito, amanhã podemos fazer outra coisa. Nossa criatividade é muito grande", disse Agnaldo Fernandes, representante nacional da Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras).
Uma comissão será montada para garantir o atendimento de emergência no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. "Cirurgias deverão ser remarcadas e as consultas dependerão da adesão dos funcionários ao movimento", disse o diretor da divisão de enfermagem do hospital, Jorge Sérgio Olímpio Ferreira.
Segundo a assessoria de imprensa da reitoria da UFRJ, um erro no Ministério do Planejamento, em Brasília, foi a causa do não-pagamento dos 26,05% aos servidores da universidade.
A hipótese é rechaçada por funcionários e integrantes do sindicato, que acreditam se tratar de uma retaliação à greve dos professores.
Os docentes, que reivindicavam aumento salarial de 26%, encerraram a greve aceitando um reajuste de 12,9%, a partir de fevereiro. Eles voltam às atividades na segunda-feira.
Os professores da UFF (Universidade Federal Fluminense) também decidiram pelo fim da paralisação, mas ainda não chegaram a um consenso quanto à volta ao trabalho, que pode acontecer também na segunda-feira. Os professores da UniRio continuam em greve.
Leia mais notícias da greve no ensino
Professores voltam ao trabalho na UFRJ, mas servidores param
Free-lance para a Folha de S.PauloUma assembléia realizada hoje pela manhã na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) aprovou por maioria absoluta (71 votos a favor e um voto contra) o fim da greve dos professores, iniciada em agosto.
Entretanto, o término da paralisação dos docentes coincidiu com o início da greve dos funcionários técnico-administrativos da UFRJ.
Eles protestam contra o não-recebimento, em novembro, dos 26,05% de reposição salarial garantidos por decisão judicial em 1994. De acordo com representantes do Sindicato dos Funcionários da UFRJ, haverá uma assembléia por dia para definir formas de pressionar a liberação do pagamento.
Hoje, manifestantes fecharam por 20 minutos as duas pistas da Linha Vermelha, via expressa que liga o centro do Rio à Baixada Fluminense.
"Hoje fechamos o trânsito, amanhã podemos fazer outra coisa. Nossa criatividade é muito grande", disse Agnaldo Fernandes, representante nacional da Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras).
Uma comissão será montada para garantir o atendimento de emergência no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. "Cirurgias deverão ser remarcadas e as consultas dependerão da adesão dos funcionários ao movimento", disse o diretor da divisão de enfermagem do hospital, Jorge Sérgio Olímpio Ferreira.
Segundo a assessoria de imprensa da reitoria da UFRJ, um erro no Ministério do Planejamento, em Brasília, foi a causa do não-pagamento dos 26,05% aos servidores da universidade.
A hipótese é rechaçada por funcionários e integrantes do sindicato, que acreditam se tratar de uma retaliação à greve dos professores.
Os docentes, que reivindicavam aumento salarial de 26%, encerraram a greve aceitando um reajuste de 12,9%, a partir de fevereiro. Eles voltam às atividades na segunda-feira.
Os professores da UFF (Universidade Federal Fluminense) também decidiram pelo fim da paralisação, mas ainda não chegaram a um consenso quanto à volta ao trabalho, que pode acontecer também na segunda-feira. Os professores da UniRio continuam em greve.
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