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18/01/2002
-
09h46
O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Ramiro Wahrhaftig, anunciou ontem que o Governo do Estado suspendeu as negociações com os comandos de greve das universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM) e do Oeste do Paraná (Unioeste), em greve desde setembro do ano passado.
De acordo com o governo, a decisão é resultado da quebra de um compromisso firmado entre o secretário e os grevistas, que tinham assumido que não haveriam mais manifestações pública. "Eles não cumpriram a palavra. Sinto-me indignado com essa atitude", afirmou Wahrhaftig.
Na última terça-feira (15), em fax enviado diretamente ao secretário, o comando de greve havia assegurado que a manifestação não ocorreria, desde a reunião de negociação, marcada para quarta-feira (16), fosse mantida.
Ontem, o comando de greve das três universidades estaduais, com atividades paralisadas há 124 dias, não atendeu ao pedido de trégua do Governo do Estado e partiu para o ataque, realizando uma manifestação nas ruas de Curitiba, entre os manifestantes estavam professores, funcionários e alunos das instituições.
Wahrhaftig afirmou ainda que a greve não é um movimento sindical. "Com a quebra do compromisso, fica claro que o movimento é político-partidário, com forte apoio das municipalidades onde estão localizadas as universidades e que são do PT e PDT, partidos de oposição ao governo", afirmou o secretário.
O presidente do Sinteoeste (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos em Ensino Superior do Oeste do Paraná), Luiz Fernando Reis, declarou à imprensa que a manifestação ocorreria de qualquer maneira porque, segundo ele, não haveria tempo para desmarcá-la.
Para o secretário, essa declaração indica que a manifestação nunca foi cancelada. "Isso somente demonstra que são pessoas sem compromisso."
O governo alega que, de setembro a dezembro de 2001, foram repassados às três universidades estaduais um total de R$ 88 milhões para o pagamento de professores e funcionários.
Na tarde de hoje, os grevistas participarão de uma assembléias para votar pelo término ou não da paralisação. As três universidades juntas são responsáveis por mais de 32 mil alunos.
Governo suspende negociações com grevistas das Estaduais do PR
da Folha OnlineO secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Ramiro Wahrhaftig, anunciou ontem que o Governo do Estado suspendeu as negociações com os comandos de greve das universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM) e do Oeste do Paraná (Unioeste), em greve desde setembro do ano passado.
De acordo com o governo, a decisão é resultado da quebra de um compromisso firmado entre o secretário e os grevistas, que tinham assumido que não haveriam mais manifestações pública. "Eles não cumpriram a palavra. Sinto-me indignado com essa atitude", afirmou Wahrhaftig.
Na última terça-feira (15), em fax enviado diretamente ao secretário, o comando de greve havia assegurado que a manifestação não ocorreria, desde a reunião de negociação, marcada para quarta-feira (16), fosse mantida.
Ontem, o comando de greve das três universidades estaduais, com atividades paralisadas há 124 dias, não atendeu ao pedido de trégua do Governo do Estado e partiu para o ataque, realizando uma manifestação nas ruas de Curitiba, entre os manifestantes estavam professores, funcionários e alunos das instituições.
Wahrhaftig afirmou ainda que a greve não é um movimento sindical. "Com a quebra do compromisso, fica claro que o movimento é político-partidário, com forte apoio das municipalidades onde estão localizadas as universidades e que são do PT e PDT, partidos de oposição ao governo", afirmou o secretário.
O presidente do Sinteoeste (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos em Ensino Superior do Oeste do Paraná), Luiz Fernando Reis, declarou à imprensa que a manifestação ocorreria de qualquer maneira porque, segundo ele, não haveria tempo para desmarcá-la.
Para o secretário, essa declaração indica que a manifestação nunca foi cancelada. "Isso somente demonstra que são pessoas sem compromisso."
O governo alega que, de setembro a dezembro de 2001, foram repassados às três universidades estaduais um total de R$ 88 milhões para o pagamento de professores e funcionários.
Na tarde de hoje, os grevistas participarão de uma assembléias para votar pelo término ou não da paralisação. As três universidades juntas são responsáveis por mais de 32 mil alunos.
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