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16/05/2002 - 10h18

Descanso e diversão ajudam a evitar o branco na hora do vestibular

da Folha de S.Paulo

Todo mundo já viveu a angústia de não se lembrar daquela palavra que está "na ponta da língua". Foi o crescente número de pessoas que se queixam de esquecimentos diários que levou a fonoaudióloga Ana Maria Alvarez a escrever o livro "Deu Branco: Um Guia para Desenvolver o Potencial de sua Memória" (Editora Best Seller, 111 págs., R$19,90).

O livro traz exercícios para aumentar o poder da memória. Uma das sugestões é ler um conteúdo várias vezes. Segundo Ana, a repetição é fundamental. "Reduza os trechos mais importantes a palavras chaves, que permitam remontar o conteúdo na memória."

Folha - Por que a sra. decidiu fazer um livro sobre o branco?
Ana Maria Alvarez - Muitas pessoas me procuram por estarem com dificuldades de se lembrar das coisas e acham que é por causa de problemas de audição. Mas em geral são problemas de "atenção auditiva". Existe a chamada "memória de trabalho", que é lembrar a primeira palavra de uma frase quando se termina de escutar a frase toda.

Folha - Até que ponto é normal esquecer as coisas?
Ana - Tudo depende da freqüência com que ocorre o esquecimento. Esquecer-se de dar recados ou esquecer os pertences são sinais de que se deve procurar ajuda. O critério é se atrapalha a sua vida.

Folha - Como o vestibulando pode evitar o branco?
Ana - Coisas que só atrapalham o vestibulando são estudar na última hora ou passar a noite inteira estudando. Estudar por muitas horas seguidas aumenta a chance de ser malsucedido, porque o descanso é importante. Deve-se estudar um pouco por dia. O branco pode ser sinal de cansaço. Em ano de vestibular o mais importante é não deixar de fazer nada que traga prazer. É o que os primeiros colocados dos principais vestibulares nos últimos anos têm em comum.
 

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