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20/05/2002
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06h19
Os alunos da FFLCH-USP (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) simularam uma aula em uma sala superlotada na frente do prédio da Bienal na manhã de ontem. Eles estão em greve desde o dia 29 e pedem a contratação de mais professores.
Os estudantes estenderam no chão quadrados de papel de 1,6m² -espaço que dizem ser ocupado por um aluno nas salas mais cheias- e encenaram uma aula. "Como o tema da Bienal é a relação da arte com o espaço físico, nós quisemos mostrar a relação do estudante com o espaço em uma sala de aula", disse Sidnei Akiyoshi, um dos coordenadores da manifestação.
Apesar da chuva, a organização estima que 150 alunos participaram do ato. Esse foi o primeiro evento que reuniu membros de todos os cursos da FFLCH (geografia, história, filosofia, ciências sociais e letras). Antes, apenas os estudantes do curso de letras estavam em greve.
Um pequeno tumulto ocorreu quando os universitários se aglomeraram em frente à entrada da Bienal para que fosse exposto um mosaico de papel picado feito minutos antes. Diante da negativa dos seguranças da Bienal, alguns estudantes quiseram entrar, mas foram impedidos pela segurança e pela própria coordenação do movimento. Três carros da Polícia Militar e um da Guarda Civil Metropolitana foram enviados ao local, mas não houve confronto.
Em seguida, os alunos formaram um corredor pelo qual os visitantes eram obrigados a passar. Os que assinavam um abaixo-assinado pela contratação de professores eram aplaudidos.
Um novo ato está previsto para quarta-feira, às 10h, quando será realizada uma aula de latim nas escadarias do Teatro Municipal. Hoje e amanhã acontecem assembléias para decidir as reivindicações oficiais dos alunos.
Segundo levantamento que está sendo feito pelos estudantes, seria necessária a contratação de mais 330 professores ao longo dos próximos três anos. Eles prometem manter a greve até que a reitoria tenha uma resposta efetiva para as reivindicações.
Alunos da USP protestam na Bienal
da Folha de S.PauloOs alunos da FFLCH-USP (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) simularam uma aula em uma sala superlotada na frente do prédio da Bienal na manhã de ontem. Eles estão em greve desde o dia 29 e pedem a contratação de mais professores.
Os estudantes estenderam no chão quadrados de papel de 1,6m² -espaço que dizem ser ocupado por um aluno nas salas mais cheias- e encenaram uma aula. "Como o tema da Bienal é a relação da arte com o espaço físico, nós quisemos mostrar a relação do estudante com o espaço em uma sala de aula", disse Sidnei Akiyoshi, um dos coordenadores da manifestação.
Apesar da chuva, a organização estima que 150 alunos participaram do ato. Esse foi o primeiro evento que reuniu membros de todos os cursos da FFLCH (geografia, história, filosofia, ciências sociais e letras). Antes, apenas os estudantes do curso de letras estavam em greve.
Um pequeno tumulto ocorreu quando os universitários se aglomeraram em frente à entrada da Bienal para que fosse exposto um mosaico de papel picado feito minutos antes. Diante da negativa dos seguranças da Bienal, alguns estudantes quiseram entrar, mas foram impedidos pela segurança e pela própria coordenação do movimento. Três carros da Polícia Militar e um da Guarda Civil Metropolitana foram enviados ao local, mas não houve confronto.
Em seguida, os alunos formaram um corredor pelo qual os visitantes eram obrigados a passar. Os que assinavam um abaixo-assinado pela contratação de professores eram aplaudidos.
Um novo ato está previsto para quarta-feira, às 10h, quando será realizada uma aula de latim nas escadarias do Teatro Municipal. Hoje e amanhã acontecem assembléias para decidir as reivindicações oficiais dos alunos.
Segundo levantamento que está sendo feito pelos estudantes, seria necessária a contratação de mais 330 professores ao longo dos próximos três anos. Eles prometem manter a greve até que a reitoria tenha uma resposta efetiva para as reivindicações.
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