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18/07/2002
-
11h12
Tanto no exame vestibular da Fuvest como no da Unicamp, o desempenho dos isentos da taxa foi baixo e poucos conseguiram uma vaga nas universidades.
No último processo seletivo da Unicamp, somente 3% dos isentos conseguiram entrar na universidade. Dos 1.383 candidatos que fizeram prova sem pagar a taxa de inscrição, apenas 42 foram aprovados e só 31 se matricularam. Na USP, o resultado foi ainda pior: apenas 1,7% de aprovados foram dispensados da taxa. De um total de 7.848, só 131 passaram.
Apesar de a porcentagem de estudantes da rede pública aprovados na Unicamp ser pequena, o desempenho em geral não é muito diferente dos da rede privada. No ano passado, 33,8% dos inscritos fizeram ensino médio em escola pública, praticamente a mesma a mesma porcentagem dos que conseguiram passar (33,3%).
Os cursos menos concorridos são, geralmente, a porta de entrada dos vestibulandos carentes nas universidades públicas. No ano passado, tecnologia em construção civil (cuja relação candidato/ vaga foi 3,2) teve o maior número de estudantes isentos aprovados (cinco). Na USP, 47 alunos dispensados da taxa entraram no curso de letras, que teve 7,5 candidatos/vaga no último vestibular.
Um dos principais problemas do processo de distribuição gratuita de manuais e inscrições é a não-retirada do benefício por parte dos que são classificados como carentes pelas universidades. Em 2001, a USP pretendia distribuir 10 mil isenções da taxa, entretanto mais de 2.000 dos que tiveram o pedido de isenção aceito não fizeram a prova ou não foram à sede da Fuvest retirar a ficha.
Neste ano, a USP irá adotar um sistema de segunda chamada para que as 15 mil isenções sejam efetivamente aproveitadas pelos vestibulandos carentes. Em seu último vestibular, a Unicamp pretendia distribuir 2.450 isenções, recebeu 6.972 solicitações válidas, mas apenas 1.554 dos contemplados se inscreveram no exame e, destes, 171 não fizeram as provas.
Leia mais:
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Saiba onde retirar os formulários para isenção da Fuvest
Número de beneficiados com isenção da taxa do vestibular aumenta
Aproveitamento de carentes é baixo na USP e na Unicamp
da Folha de S.PauloTanto no exame vestibular da Fuvest como no da Unicamp, o desempenho dos isentos da taxa foi baixo e poucos conseguiram uma vaga nas universidades.
No último processo seletivo da Unicamp, somente 3% dos isentos conseguiram entrar na universidade. Dos 1.383 candidatos que fizeram prova sem pagar a taxa de inscrição, apenas 42 foram aprovados e só 31 se matricularam. Na USP, o resultado foi ainda pior: apenas 1,7% de aprovados foram dispensados da taxa. De um total de 7.848, só 131 passaram.
Apesar de a porcentagem de estudantes da rede pública aprovados na Unicamp ser pequena, o desempenho em geral não é muito diferente dos da rede privada. No ano passado, 33,8% dos inscritos fizeram ensino médio em escola pública, praticamente a mesma a mesma porcentagem dos que conseguiram passar (33,3%).
Os cursos menos concorridos são, geralmente, a porta de entrada dos vestibulandos carentes nas universidades públicas. No ano passado, tecnologia em construção civil (cuja relação candidato/ vaga foi 3,2) teve o maior número de estudantes isentos aprovados (cinco). Na USP, 47 alunos dispensados da taxa entraram no curso de letras, que teve 7,5 candidatos/vaga no último vestibular.
Um dos principais problemas do processo de distribuição gratuita de manuais e inscrições é a não-retirada do benefício por parte dos que são classificados como carentes pelas universidades. Em 2001, a USP pretendia distribuir 10 mil isenções da taxa, entretanto mais de 2.000 dos que tiveram o pedido de isenção aceito não fizeram a prova ou não foram à sede da Fuvest retirar a ficha.
Neste ano, a USP irá adotar um sistema de segunda chamada para que as 15 mil isenções sejam efetivamente aproveitadas pelos vestibulandos carentes. Em seu último vestibular, a Unicamp pretendia distribuir 2.450 isenções, recebeu 6.972 solicitações válidas, mas apenas 1.554 dos contemplados se inscreveram no exame e, destes, 171 não fizeram as provas.
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