18/04/2002 - 08h37

Saiba quais são as principais características da pessoa intuitiva

da Folha de S.Paulo

Olhar aguçado
Capta numa olhada a solução que procura, mas, quando se pergunta de onde veio a resposta ou como chegou a ela, não sabe explicar.

Apreensão de imagens
Possui grande capacidade de observação. A somatória das imagens apreendidas -e essa apreensão acontece de maneira rápida e inconsciente -leva ao raciocínio intuitivo.

Atração por novidades
Está sempre aberta a novidades, não tem receio de experimentar situações inusitadas e fora do seu contexto diário.

Buscador de idéias
Recebe e processa informações a partir de idéias e imagens, ao contrário de quem desenvolve mais o pensamento analítico, que se vale dos cinco sentidos para desenvolver o raciocínio e tomar decisões.

Bom diagnóstico
Tem grande desenvoltura para traçar diagnósticos; médicos, em geral, costumam desenvolver bastante o raciocínio intuitivo quando analisam exames, por exemplo.

Percepção do todo
Sempre percebe o todo, não as partes, e a partir daí deduz o tipo de dado de que precisa para chegar a uma conclusão. Ter uma visão global das coisas é um dos privilégios de quem raciocina intuitivamente.

Visão criativa
Em geral, tem facilidade para lidar com a criatividade e não tem receio em apostar em novas idéias. Costuma visualizar muito rapidamente as atitudes que pretende tomar.

Pensamento futuro
Leva sempre em consideração as possibilidades futuras. Para aqueles que pensam intuitivamente, é mais importante o que pode vir a ser do que o que efetivamente é.

Confusão com pormenores
Tem grande dificuldade em lidar com pormenores. Dificilmente se detém em detalhes -é comum esse tipo de pessoa esquecer a chave ou a agenda na mesa do escritório, por exemplo. Pedir para alguém que desenvolve muito o raciocínio intuitivo para analisar contratos é colocá-lo em uma situação quase penosa.

Mulheres assumidas
Homens e mulheres, igualmente, desenvolvem o raciocínio intuitivo. O que ocorre é que as mulheres, até por uma questão cultural, têm mais facilidade para assumir e usar suas intuições.

Fonte: Anna Mathilde Pacheco e Chaves, psicóloga (USP), e Mario Sergio Cortella, filósofo (PUC-SP)

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