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02/05/2002
-
09h01
GABRIELA SCHEINBERG
free-lance para a Folha
Em Pernambuco, no Rio Grande do Sul e em São Paulo, 15% da população com mais de 45 anos tem artrose, doença que provoca dor intensa nas articulações e que ainda não tem cura. Segundo uma pesquisa inédita realizada pelo Datafolha para o laboratório Janssen Cilag, a doença é mais frequente em mulheres com mais de 70 anos, de classes sociais mais baixas e de pele parda.
Em pessoas com artrose, ocorre degeneração da cartilagem de algumas articulações, como a do quadril e a do joelho. À medida que a cartilagem desaparece, os ossos das articulações se encostam, causando atrito e muita dor. "Para contornar a falta da cartilagem, o osso cresce, fenômeno que é conhecido como bico de papagaio", explica o médico Jamil Natour, presidente da Sociedade Paulista de Reumatologia.
Segundo o especialista, a artrose é uma doença muito "misteriosa". Suas causas ainda não são completamente conhecidas. "Sabemos que alguns fatores predispõem à doença, como fraturas, torções, problemas de coluna e outras doenças reumatológicas, como artrite", afirma Natour.
Das 900 pessoas entrevistadas que apresentam algum sintoma de artrose, mais da metade sente dor no joelho, 26%, no ombro, 14%, na coluna, e 8%, no quadril. Quatro em cada dez pessoas entrevistadas disseram sentir dor todos os dias há pelo menos dez anos e que essa dor começou por volta dos 50 anos.
Grande parte dos entrevistados utiliza medicamentos -analgésicos e antiinflamatórios- para reduzir a dor. Existem algumas medidas que ajudam a controlar a evolução da artrose, mas apenas 30% dos entrevistados as adotam.
Praticar atividades físicas e reduzir o peso são duas dessas medidas, pois diminuem o esforço das articulações e o impacto sobre elas, explica o reumatologista Antonio Carlos Novaes. Esses cuidados são válidos também para prevenir o aparecimento da doença.
O recém-lançado site Dor Articular ( www.dorarticular.com.br), do qual Novaes é um dos colaboradores, dá informações sobre a doença e explica alguns exercícios simples que podem ser realizados em casa.
Artrose atinge 15% em São Paulo, Rio Grande do Sul e Pernambuco
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free-lance para a Folha
Em Pernambuco, no Rio Grande do Sul e em São Paulo, 15% da população com mais de 45 anos tem artrose, doença que provoca dor intensa nas articulações e que ainda não tem cura. Segundo uma pesquisa inédita realizada pelo Datafolha para o laboratório Janssen Cilag, a doença é mais frequente em mulheres com mais de 70 anos, de classes sociais mais baixas e de pele parda.
Em pessoas com artrose, ocorre degeneração da cartilagem de algumas articulações, como a do quadril e a do joelho. À medida que a cartilagem desaparece, os ossos das articulações se encostam, causando atrito e muita dor. "Para contornar a falta da cartilagem, o osso cresce, fenômeno que é conhecido como bico de papagaio", explica o médico Jamil Natour, presidente da Sociedade Paulista de Reumatologia.
Segundo o especialista, a artrose é uma doença muito "misteriosa". Suas causas ainda não são completamente conhecidas. "Sabemos que alguns fatores predispõem à doença, como fraturas, torções, problemas de coluna e outras doenças reumatológicas, como artrite", afirma Natour.
Das 900 pessoas entrevistadas que apresentam algum sintoma de artrose, mais da metade sente dor no joelho, 26%, no ombro, 14%, na coluna, e 8%, no quadril. Quatro em cada dez pessoas entrevistadas disseram sentir dor todos os dias há pelo menos dez anos e que essa dor começou por volta dos 50 anos.
Grande parte dos entrevistados utiliza medicamentos -analgésicos e antiinflamatórios- para reduzir a dor. Existem algumas medidas que ajudam a controlar a evolução da artrose, mas apenas 30% dos entrevistados as adotam.
Praticar atividades físicas e reduzir o peso são duas dessas medidas, pois diminuem o esforço das articulações e o impacto sobre elas, explica o reumatologista Antonio Carlos Novaes. Esses cuidados são válidos também para prevenir o aparecimento da doença.
O recém-lançado site Dor Articular ( www.dorarticular.com.br), do qual Novaes é um dos colaboradores, dá informações sobre a doença e explica alguns exercícios simples que podem ser realizados em casa.
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