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16/05/2002
-
07h05
da Folha de S.Paulo
Imagine ter uma dor de cabeça intensa exatamente na hora em que você começa a ter um orgasmo. Esse é um problema que afeta cerca de 0,5% das pessoas, com maior prevalência em homens.
"É uma dor que vai aumentando conforme a intensidade da coisa. Quando vai chegando perto da ejaculação, parece que a cabeça vai explodir", conta o funcionário público Anderson Ferreira, 30, que descobriu o problema aos 14 anos e somente há um ano teve coragem de ir ao médico.
Ele diz que sentiu a dor pela primeira vez quando estava se masturbando. "Tive vergonha de perguntar, medo de saber o que era, senti culpa, sei lá." Depois, chegou a pensar que tinha um tumor no cérebro.
Ferreira guardou o segredo durante 16 anos, sem procurar nenhuma ajuda. Falar sobre o que sentia era tão difícil que nunca contou nem aos pais. Ferreira diz que a dor não aparece em todas as relações sexuais, mas isso acaba sendo angustiante. "Quando começo, nunca sei se vou ter a dor", diz ele, que no último ano não teve o problema.
Segundo o neurologista Krymchantowski, se a relação sexual é interrompida, a dor some logo. Mas, se o orgasmo ocorre, ela pode durar até 48 horas. A dor de cabeça do orgasmo ainda não tem todos os seus mecanismos conhecidos. Normalmente, são crises intensas que afetam toda a cabeça e até a nuca. É tratada com medicamentos não-analgésicos, usados regularmente por um período de tempo. Na maioria dos casos, diz Krymchantowski, o resultado é satisfatório. "Termina o desespero."
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Dor de cabeça no orgasmo afeta 0,5% das pessoas
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Imagine ter uma dor de cabeça intensa exatamente na hora em que você começa a ter um orgasmo. Esse é um problema que afeta cerca de 0,5% das pessoas, com maior prevalência em homens.
"É uma dor que vai aumentando conforme a intensidade da coisa. Quando vai chegando perto da ejaculação, parece que a cabeça vai explodir", conta o funcionário público Anderson Ferreira, 30, que descobriu o problema aos 14 anos e somente há um ano teve coragem de ir ao médico.
Ele diz que sentiu a dor pela primeira vez quando estava se masturbando. "Tive vergonha de perguntar, medo de saber o que era, senti culpa, sei lá." Depois, chegou a pensar que tinha um tumor no cérebro.
Ferreira guardou o segredo durante 16 anos, sem procurar nenhuma ajuda. Falar sobre o que sentia era tão difícil que nunca contou nem aos pais. Ferreira diz que a dor não aparece em todas as relações sexuais, mas isso acaba sendo angustiante. "Quando começo, nunca sei se vou ter a dor", diz ele, que no último ano não teve o problema.
Segundo o neurologista Krymchantowski, se a relação sexual é interrompida, a dor some logo. Mas, se o orgasmo ocorre, ela pode durar até 48 horas. A dor de cabeça do orgasmo ainda não tem todos os seus mecanismos conhecidos. Normalmente, são crises intensas que afetam toda a cabeça e até a nuca. É tratada com medicamentos não-analgésicos, usados regularmente por um período de tempo. Na maioria dos casos, diz Krymchantowski, o resultado é satisfatório. "Termina o desespero."
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