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06/06/2002
-
11h22
JOSIMAR MELO
da Folha de S.Paulo
Depois de passagens de sucesso por vários restaurantes, o chef de cozinha Rodrigo Martins, aos 25 anos, estréia com casa própria: o Faggot (para quem estranhar este sinônimo de homossexual, em inglês, uma explicação: em francês, "faggot" é um ramo de ervas).
Pequeno, rodeado por um terraço, munido de móveis de bom gosto, o novo restaurante mostra faceta um pouco diferente do chef. Formado sob a batuta de Laurent Suaudeau, em cujo restaurante trabalhou em várias funções, ele se tornou mais conhecido no restaurante Brooklin, onde os pratos vistosos competiam com as atrações. Recentemente tornou-se consultor do Madelleine, onde com Jefferson Rueda elabora pratos de grande apelo de paladar.
No Faggot, com o sócio Fábio Oliveira, 45, aparece outra faceta do chef. A proposta da dupla é a de apresentar um "cardápio mediterrâneo", coisa que os restaurantes de São Paulo teimam que seja o mesmo que fazer cozinha italiana com ervas e azeite. A mesa mediterrânea contempla contribuições da Grécia, do norte da África, cozinha árabe, espanhola, iogurte, frutas secas...
Mas o erro no rótulo é um detalhe. O interessante no Faggot é a opção por uma cozinha mais leve e menos rebuscada, mais singela em relação ao que Martins vinha fazendo no Brooklin ou no Madelleine. Pratos mais descompromissados com a aparência e mais focados na essência, com simplicidade.
É um cardápio pequeno: somente quatro entradas (entre as quais os tediosos canapés de salmão e de carpaccio, e o mais interessante, bolinho de aipim e carne-seca) e uma dúzia de pratos principais, com predominância de peixes.
Entre estes, saint-pierre grelhado com cuscuz marroquino ao jus de tomate; truta grelhada com risoto de limão ao molho de laranja e amêndoas; pargo e legumes grelhados ao molho de tamarindo; filé de cordeiro ao tomilho com alcachofras grelhadas e tapenade. E sobremesa com espumas, como o cálice de morango com espuma de capim-limão.
Se às vezes o minimalismo chega a tirar o realce dos sabores ou se distrações podem resultar num risoto duro, ainda assim a aposta na simplicidade, e a preços reduzidos, já faz valer uma visita.
Simplicidade de sabores tem privilégio no Faggot
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da Folha de S.Paulo
Depois de passagens de sucesso por vários restaurantes, o chef de cozinha Rodrigo Martins, aos 25 anos, estréia com casa própria: o Faggot (para quem estranhar este sinônimo de homossexual, em inglês, uma explicação: em francês, "faggot" é um ramo de ervas).
Pequeno, rodeado por um terraço, munido de móveis de bom gosto, o novo restaurante mostra faceta um pouco diferente do chef. Formado sob a batuta de Laurent Suaudeau, em cujo restaurante trabalhou em várias funções, ele se tornou mais conhecido no restaurante Brooklin, onde os pratos vistosos competiam com as atrações. Recentemente tornou-se consultor do Madelleine, onde com Jefferson Rueda elabora pratos de grande apelo de paladar.
No Faggot, com o sócio Fábio Oliveira, 45, aparece outra faceta do chef. A proposta da dupla é a de apresentar um "cardápio mediterrâneo", coisa que os restaurantes de São Paulo teimam que seja o mesmo que fazer cozinha italiana com ervas e azeite. A mesa mediterrânea contempla contribuições da Grécia, do norte da África, cozinha árabe, espanhola, iogurte, frutas secas...
Mas o erro no rótulo é um detalhe. O interessante no Faggot é a opção por uma cozinha mais leve e menos rebuscada, mais singela em relação ao que Martins vinha fazendo no Brooklin ou no Madelleine. Pratos mais descompromissados com a aparência e mais focados na essência, com simplicidade.
É um cardápio pequeno: somente quatro entradas (entre as quais os tediosos canapés de salmão e de carpaccio, e o mais interessante, bolinho de aipim e carne-seca) e uma dúzia de pratos principais, com predominância de peixes.
Entre estes, saint-pierre grelhado com cuscuz marroquino ao jus de tomate; truta grelhada com risoto de limão ao molho de laranja e amêndoas; pargo e legumes grelhados ao molho de tamarindo; filé de cordeiro ao tomilho com alcachofras grelhadas e tapenade. E sobremesa com espumas, como o cálice de morango com espuma de capim-limão.
Se às vezes o minimalismo chega a tirar o realce dos sabores ou se distrações podem resultar num risoto duro, ainda assim a aposta na simplicidade, e a preços reduzidos, já faz valer uma visita.
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