Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
10/07/2002 - 16h31

Mecânico industrial quer fugir do ócio vendendo "Ocas"

Publicidade

da Folha Online

Há três anos, o mecânico industrial José Augusto Corrêa Rangel, 52, tinha um salário de R$ 1.200.

Folha Imagem
José Ausgusto Corrêa Rangel, vendedor da revista "Ocas"
Desempregado há dois anos e morando num cortiço com dois amigos, sua renda mensal varia agora de R$ 100 a R$ 150.

Mas o que mais incomoda José Augusto não é nem a falta de dinheiro, e sim o ócio.

"Não me sinto muito excluído. O mais chato é não ter o que fazer. É uma chatice mesmo", disse o mecânico, que tem família, mas perdeu contato "há muitos anos". Nem mesmo da filha Lidiana, 22, que mora em Recife (PE), o mecânico tem notícias.

"Acho bacana só de estar fazendo alguma coisa. Ter um projeto é importante. Quero expandir e vender bastante. Pretendo criar um centro de operações, apesar de nunca ter sido vendedor", disse o mecânico, cuja intenção é vender, no mínimo, 20 revistas por dia.

Leia mais:

  • Venda de revista tenta reintegrar morador de rua com renda de R$ 300

  • Aos 58 anos, desempregado tenta recomeçar vendendo revista

  • Ex-vendedor vê oportunidade para aumentar baixa renda

  • Garçom desempregado quer recuperar dignidade em projeto

  • Trabalho ajuda a reintegrar sem-teto social e psicologicamente

  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página