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01/09/2002
-
06h59
FABIANE LEITE
da Folha de S.Paulo
O antidepressivo bupropiona mostrou alta eficiência e segurança no tratamento do tabagismo em mulheres cardíacas em estudo bancado pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo.
O desempenho da droga foi melhor nas mulheres do que nos homens que participaram da pesquisa, a maior e mais longa feita com o remédio na América Latina. O laboratório produtor da droga forneceu apenas o remédio para a avaliação.
De acordo com Jaqueline Scholz Issa, diretora do Ambulatório de Tabagismo do instituto, a dificuldade das mulheres para ficar sem fumar está mais relacionada à ansiedade ou a sintomas depressivos que aparecem com a ausência do cigarro. Daí, talvez, a explicação para a maior eficiência do antidepressivo nelas.
"O remédio pode substituir o efeito antidepressivo do cigarro", diz. O resultado surpreendeu porque os homens têm mais sucesso do que as mulheres em vários tratamentos antitabagismo, como os que utilizam chicletes com nicotina.
Depois de um ano, 32% das mulheres tinham parado de fumar. Apenas 20% dos homens obtiveram o mesmo sucesso. Após um ano, no entanto, a recaída ocorreu com 50% dos participantes.
Cem pessoas (60 homens e 40 mulheres) com doenças cardíacas ou alto risco para problemas no coração participaram do estudo. A pesquisa apontou também que o tratamento tem maior eficácia quando é estendido por mais de 12 semanas, prazo da terapia com o remédio prescrita atualmente.
Droga é eficiente contra tabagismo em cardíacas
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da Folha de S.Paulo
O antidepressivo bupropiona mostrou alta eficiência e segurança no tratamento do tabagismo em mulheres cardíacas em estudo bancado pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo.
O desempenho da droga foi melhor nas mulheres do que nos homens que participaram da pesquisa, a maior e mais longa feita com o remédio na América Latina. O laboratório produtor da droga forneceu apenas o remédio para a avaliação.
De acordo com Jaqueline Scholz Issa, diretora do Ambulatório de Tabagismo do instituto, a dificuldade das mulheres para ficar sem fumar está mais relacionada à ansiedade ou a sintomas depressivos que aparecem com a ausência do cigarro. Daí, talvez, a explicação para a maior eficiência do antidepressivo nelas.
"O remédio pode substituir o efeito antidepressivo do cigarro", diz. O resultado surpreendeu porque os homens têm mais sucesso do que as mulheres em vários tratamentos antitabagismo, como os que utilizam chicletes com nicotina.
Depois de um ano, 32% das mulheres tinham parado de fumar. Apenas 20% dos homens obtiveram o mesmo sucesso. Após um ano, no entanto, a recaída ocorreu com 50% dos participantes.
Cem pessoas (60 homens e 40 mulheres) com doenças cardíacas ou alto risco para problemas no coração participaram do estudo. A pesquisa apontou também que o tratamento tem maior eficácia quando é estendido por mais de 12 semanas, prazo da terapia com o remédio prescrita atualmente.
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