12/09/2002 - 08h27

Conheça os contraceptivos de última geração disponíveis no Brasil

da Folha de S.Paulo

Abaixo, alguns dos contraceptivos hormonais de última geração que são vendidos por aqui.

Implanon Minicápsulas flexíveis, de 3,2 cm de comprimento, implantadas sob a pele, na parte interna do antebraço, e que liberam doses baixas de progesterona, inibindo a ovulação. Dura três anos. Pode ser retirada quando a mulher deseja engravidar, a qualquer momento. É o primeiro implante industrializado vendido no Brasil. Os outros dois -Elcometrina e Gestrinona- foram desenvolvidos e são vendidos pelo ginecologista Elsimar Coutinho, de Salvador.

DIU Mirena O formato é igual ao do DIU tradicional, em forma de T, mas ele não é de cobre. Possui um dispositivo que contém um hormônio progestogêneo, liberado em pequenas doses apenas no útero.

Gestinol e Cerazette Ambas são pílulas de uso contínuo que contêm apenas progesterona.

As novidades que estão por vir

Esses contraceptivos serão apresentadas durante o 20º Congresso Brasileiro de Reprodução Humana, que acontece em Porto Seguro (BA), em novembro.

Nuvaring Anel vaginal. Combina pequena quantidade de estrogênio com progesterona. Indicado para quem não se adapta às pílulas e não quer parar de menstruar. A usuária insere o anel na vagina e usa por 21 dias seguidos, com intervalos de um anel para o outro de uma semana. Previsto para ser comercializado no Brasil ainda neste semestre.

Evra Adesivo anticoncepcional. Fica na pele durante uma semana, ao final da qual deve ser trocado. Na quarta semana de uso, deve ser feita uma pausa para a menstruação. A vantagem é que tem menos efeitos colaterais, porque não vai direto para o fígado, e também não requer administração diária. Deve chegar ao Brasil dentro de seis meses.

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