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21/10/2002 - 04h32

Apresentadora usa concentrado protéico de soja contra menopausa

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da Folha de S.Paulo

A apresentadora de TV Olga Bongiovanni, 48, diz que procurou ajuda quando as ondas de calor aumentaram, um ano atrás. "Fiquei assustada. Eu pedia para esfriarem o ar sete a oito vezes por dia. À noite, vivia me cobrindo e transpirando."

Numa entrevista, ela conheceu um concentrado protéico de soja pesquisado numa universidade paulista e indicado como complemento alimentar para a redução dos sintomas indesejáveis da menopausa.

"Levei as informações e os folhetos a meu médico e ele disse: "Pode tomar, você terá um bom resultado e não há contra-indicação". Foi incrível. Já na primeira semana, eu comecei a sentir os resultados."

Olga há um ano toma o produto diluído no leite da manhã. Diz que já recomendou a amigas, que, por sua vez, consultaram seus médicos. "Todas estão sendo acompanhadas por seus ginecologistas", diz ela.

O isolado protéico de soja é um dos vários produtos que vêm sendo pesquisados na clínica ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Dentro de alguns meses, os benefícios alegados por consumidores como Olga e Maria Zélia serão comprovados -ou não- cientificamente.

"Os fitormônios não fazem milagre, mas podem ser extremamente valiosos para um grupo de pacientes", diz Ceci Mendes Carvalho Lopes, assistente da clínica ginecológica do HC. "O médico deve estudar o caso com a paciente."

Na equipe, Ceci conduz um estudo com a Cimicifuga racemosa, uma das dezenas de plantas que produzem um dos 600 tipos de isoflavonas.

O grupo do HC também está conduzindo estudos com mulheres que tomam o gérmen de soja e até o extrato de soja, desses vendidos no supermercado. "Estamos fazendo medicina baseada em evidências", diz Ceci. Outros estudos com a isoflavonas estão sendo conduzidos em instituições como a Unifesp e o Dante Pazzaneze.
 

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