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04/11/2002 - 12h50

Para pastor, ex-virgem Britney ainda pode ser perdoada

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da Folha de S.Paulo, em Nova York

Britney Spears, 20, está numa enrascada. Há algumas semanas, o pastor da igreja que ela e sua família frequentavam em sua cidade-natal viu uma entrevista em que a musa pop teen sugere que chegou às vias de fato com seu ex-namorado, o também cantor Justin Timberlake.

"Eu preferiria que ela usasse mais roupas do que usa e que tivesse esperado para ter relação sexual só depois do casamento", disse Bob Sheffield, da Convenção Batista Sulista, que lidera a seção de Louisiana do movimento de abstinência teen. "Mas Britney pode ser perdoada."

Até agora, a cantora não respondeu e é bem provável que não responda, já que Spears está tentando recuperar seu público justamente livrando-se da imagem de adolescente provocadora e investindo mais na de mulher provocante, em todos os sentidos que a roupa nova carrega.

Sem querer, no entanto, o religioso revelou uma face pouco divulgada do movimento (além da que em quase 90% dos casos está ligada a alguma igreja): a abstinência teen pode ser praticada mesmo por aqueles que já transaram, mas se arrependeram.

É o que defendem, por exemplo, os sites de duas das maiores ONGs do gênero nos Estados Unidos, Worth the Wait (www.worththewait.org) e National Abstinence Clearinghouse.(www.abstinen ce.net). A primeira, cujo nome quer dizer "vale esperar", em inglês, chega mesmo a trazer uma lista de dicas para quem acha que não vai conseguir aguentar a pressão.

Intitulado "Habilidade em Recusar", a tabela encena alguns diálogos possíveis entre o/a conquistador/a e o/abstinente.

Por exemplo:

Conquistador/a - Eu fiz o teste de HIV e deu negativo.
Abstinente - Que bom que você foi testado/a, mas eu estou procurando por alguém que não precise fazer isso pois está esperando, como eu.

Ou:

Conquistador/a - Não tem problema, eu tenho uma camisinha.
Abstinente - Camisinhas não são 100% efetivas contra doenças sexualmente transmissíveis e gravidez e dão 0% de proteção contra o dano emocional que eu poderia sofrer.

Foram o suficiente para convencer Lauren, 15. "Acho que esperar para transar é legal. Sexo é muito pessoal para fazer com qualquer um. Além disso, por que arriscar perder tudo o que eu quero fazer na minha vida? Esperar não chega nem perto da dificuldade de ter de lidar com uma doença ou ter um bebê!".

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