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19/12/2002 - 08h24

Físicos são descrentes quanto ao congelamento pós-morte

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da Folha de S.Paulo

A esperança dos adeptos da criogenia está na nanotecnologia, estudo de mecanismos do tamanho de moléculas capazes de atuar dentro das células.

A possibilidade de levar medicamento a cada célula isoladamente para tratar de doenças como o câncer, por exemplo, é vista pelos defensores da criogenia como um avanço para recuperar as células congeladas e reanimar um corpo. No entanto cientistas não partilham da mesma opinião.

Para o físico Alaor Silvério Chaves, coordenador do Instituto de Nanociência do Milênio, do Ministério da Ciência e Tecnologia, a reanimação de corpos não é uma possibilidade que a ciência atual vislumbre. "Reparar todas as células de um corpo e depois trazê-lo de volta é uma utopia", diz o físico.

O médico geneticista Walter Pinto Júnior, professor da Unicamp, também desdenha da hipótese de descongelar pessoas.

Para o médico, a ciência está muito longe dessa prática. "Não há nenhuma base científica para o congelamento. O que pode ser feito é preservar alguns tecidos e órgãos para a doação futura."
 

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