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05/10/2003
-
08h10
JULIO ABRAMCZYK
da Folha de S.Paulo
Diabéticos do tipo 2 apresentam um risco três vezes maior de ter problemas do coração e artérias e são responsáveis por cerca de 80% da mortalidade nesse grupo, afirmou o médico Freddy G. Eliaschewitz em uma das sessões do 58º Congresso Brasileiro de Cardiologia, realizado na semana passada, em Salvador, Bahia.
A palestra do chefe do Departamento de Endocrinologia do Hospital Heliópolis, do SUS, e coordenador-médico do Núcleo de Terapia Celular do Instituto de Química da USP, teve como tema "O risco cardiovascular do paciente com diabetes tipo 2: em que ponto estamos?"
O diabetes tipo 2 (cerca de 90% dos casos, cuja incidência aumenta com a idade, obesidade, colesterol, hiperglicemia e resistência insulínica) é diferente do diabetes tipo 1 ou juvenil, de predisposição genética, e costuma surgir antes dos 30 anos de idade.
Eliaschewitz explicou que há mais de dez anos sabe-se que um exagerado aumento da taxa de açúcar no sangue após as refeições (hiperglicemia pós-prandial) é um fator independente de risco cardiovascular. Por isso, os pesquisadores levantaram a hipótese de que tratar a resistência à insulina e corrigir a hiperglicemia pós-prandial poderia reduzir não só o risco de desenvolver diabetes no paciente mas igualmente a possibilidade de surgirem problemas cardíacos. O estudo STOP Diabetes (JAMA 2003) mostrou o efeito protetor da droga acarbose, que reduziu em cerca de 50% o número de eventos cardiovasculares.
Prevenção a diabetes ajuda o coração
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da Folha de S.Paulo
Diabéticos do tipo 2 apresentam um risco três vezes maior de ter problemas do coração e artérias e são responsáveis por cerca de 80% da mortalidade nesse grupo, afirmou o médico Freddy G. Eliaschewitz em uma das sessões do 58º Congresso Brasileiro de Cardiologia, realizado na semana passada, em Salvador, Bahia.
A palestra do chefe do Departamento de Endocrinologia do Hospital Heliópolis, do SUS, e coordenador-médico do Núcleo de Terapia Celular do Instituto de Química da USP, teve como tema "O risco cardiovascular do paciente com diabetes tipo 2: em que ponto estamos?"
O diabetes tipo 2 (cerca de 90% dos casos, cuja incidência aumenta com a idade, obesidade, colesterol, hiperglicemia e resistência insulínica) é diferente do diabetes tipo 1 ou juvenil, de predisposição genética, e costuma surgir antes dos 30 anos de idade.
Eliaschewitz explicou que há mais de dez anos sabe-se que um exagerado aumento da taxa de açúcar no sangue após as refeições (hiperglicemia pós-prandial) é um fator independente de risco cardiovascular. Por isso, os pesquisadores levantaram a hipótese de que tratar a resistência à insulina e corrigir a hiperglicemia pós-prandial poderia reduzir não só o risco de desenvolver diabetes no paciente mas igualmente a possibilidade de surgirem problemas cardíacos. O estudo STOP Diabetes (JAMA 2003) mostrou o efeito protetor da droga acarbose, que reduziu em cerca de 50% o número de eventos cardiovasculares.
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