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18/01/2004
-
06h40
JULIO ABRAMCZYK
colunista da Folha de S.Paulo
O emprego da adrenalina (substância que aumenta o número dos batimentos cardíacos e a força de contração do músculo cardíaco) nas manobras de ressuscitação cardiopulmonar é uma rotina estabelecida há muitos anos.
Recentemente, pesquisadores observaram que acrescentar vasopressina (hormônio antidiurético do nosso organismo que também é fabricado sinteticamente) nesses casos ajuda muito, como na parada cardíaca refratária, quando os pacientes têm três vezes mais chances de sobrevivência ao receber vasopressina além da adrenalina.
O professor Volker Wenzel, da Áustria, com colaboradores da Alemanha e da Suíça, comparou o emprego da vasopressina com a adrenalina (também denominada epinefrina) na ressuscitação cardiopulmonar de 1.186 pacientes. A pesquisa foi publicada no dia 8 no "New England Journal of Medicine" (2004;350:105-113).
Na conclusão, os autores destacam que, na parada cardíaca refratária à recuperação, a vasopressina e a adrenalina aplicadas em conjunto podem ser mais efetivas do que só o uso da adrenalina. Wenzel, que atua na CTI (Centro de Terapia Intensiva) de um hospital universitário, já declarou que mudou a forma de tratar seus pacientes. Agora ele prescreve a quase todos os adultos em parada cardíaca as duas substâncias (vasopressina e adrenalina) concomitantemente.
Novo método trata parada cardíaca
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colunista da Folha de S.Paulo
O emprego da adrenalina (substância que aumenta o número dos batimentos cardíacos e a força de contração do músculo cardíaco) nas manobras de ressuscitação cardiopulmonar é uma rotina estabelecida há muitos anos.
Recentemente, pesquisadores observaram que acrescentar vasopressina (hormônio antidiurético do nosso organismo que também é fabricado sinteticamente) nesses casos ajuda muito, como na parada cardíaca refratária, quando os pacientes têm três vezes mais chances de sobrevivência ao receber vasopressina além da adrenalina.
O professor Volker Wenzel, da Áustria, com colaboradores da Alemanha e da Suíça, comparou o emprego da vasopressina com a adrenalina (também denominada epinefrina) na ressuscitação cardiopulmonar de 1.186 pacientes. A pesquisa foi publicada no dia 8 no "New England Journal of Medicine" (2004;350:105-113).
Na conclusão, os autores destacam que, na parada cardíaca refratária à recuperação, a vasopressina e a adrenalina aplicadas em conjunto podem ser mais efetivas do que só o uso da adrenalina. Wenzel, que atua na CTI (Centro de Terapia Intensiva) de um hospital universitário, já declarou que mudou a forma de tratar seus pacientes. Agora ele prescreve a quase todos os adultos em parada cardíaca as duas substâncias (vasopressina e adrenalina) concomitantemente.
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