Publicidade
Publicidade
23/08/2001
-
16h03
da Folha de S.Paulo
Dizer "eu sei como é, já senti isso" é mera retórica, principalmente se os interlocutores são de sexos diferentes e o assunto é dor física. Segundo a ciência, homens e mulheres sentem dor e reagem à ela de maneiras distintas. Por trás dessa diferença, pode haver fatores anatômicos, hormonais e socioculturais.
Um dos estudos que evidenciou essa diferença foi feito pelo psicólogo Roger Fillingim, da Universidade do Alabama em Birmingham (EUA).
Voluntárias e voluntários que sentiam dor foram colocados ao lado de pesquisadores do sexo oposto. No fim da experiência, os homens que trabalharam com pesquisadoras que julgaram atraentes afirmaram que suas dores haviam diminuído. Essa reação não foi observada entre as mulheres.
Os pesquisadores afirmam que as mulheres queixam-se mais de dor que os homens -pelo menos as norte-americanas. A constatação é confirmada por números. Segundo Fillingim, o risco de ter enxaqueca é duas ou três vezes maior entre as mulheres que entre os homens. A fibromialgia, doença que provoca dores generalizadas pelo corpo, entre outros sintomas, é seis vezes mais frequente entre as mulheres.
Mas, ao contrário do que se possa imaginar, os hormônios não são os únicos culpados. De acordo com Norman Harden, diretor do centro de dor crônica do Instituto de Reabilitação de Chicago (EUA), a ciência somente confirmou a relação hormonal na incidência maior de enxaqueca. Supõe-se que fatores neurológicos também exerçam uma influência significativa na forma como homens e mulheres lidam com a dor. Se essas diferenças forem esclarecidas, analgésicos mais eficazes, específicos para cada sexo, poderão ser desenvolvidos.
Reação à dor varia de acordo com o sexo
Publicidade
Dizer "eu sei como é, já senti isso" é mera retórica, principalmente se os interlocutores são de sexos diferentes e o assunto é dor física. Segundo a ciência, homens e mulheres sentem dor e reagem à ela de maneiras distintas. Por trás dessa diferença, pode haver fatores anatômicos, hormonais e socioculturais.
Um dos estudos que evidenciou essa diferença foi feito pelo psicólogo Roger Fillingim, da Universidade do Alabama em Birmingham (EUA).
Voluntárias e voluntários que sentiam dor foram colocados ao lado de pesquisadores do sexo oposto. No fim da experiência, os homens que trabalharam com pesquisadoras que julgaram atraentes afirmaram que suas dores haviam diminuído. Essa reação não foi observada entre as mulheres.
Os pesquisadores afirmam que as mulheres queixam-se mais de dor que os homens -pelo menos as norte-americanas. A constatação é confirmada por números. Segundo Fillingim, o risco de ter enxaqueca é duas ou três vezes maior entre as mulheres que entre os homens. A fibromialgia, doença que provoca dores generalizadas pelo corpo, entre outros sintomas, é seis vezes mais frequente entre as mulheres.
Mas, ao contrário do que se possa imaginar, os hormônios não são os únicos culpados. De acordo com Norman Harden, diretor do centro de dor crônica do Instituto de Reabilitação de Chicago (EUA), a ciência somente confirmou a relação hormonal na incidência maior de enxaqueca. Supõe-se que fatores neurológicos também exerçam uma influência significativa na forma como homens e mulheres lidam com a dor. Se essas diferenças forem esclarecidas, analgésicos mais eficazes, específicos para cada sexo, poderão ser desenvolvidos.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sete coisas que talvez você não saiba sobre as estrias
- Campeões em insônia, idosos precisam de atividades para dormir melhor
- É possível perder 2 centímetros de gordura abdominal em 4 semanas?
- SOS Mau Hálito: dentistas usam até laser para tentar resolver o problema
- Descoberta nova forma de detecção precoce de câncer no pâncreas
+ Comentadas
- Método permite ler mente de pessoas 'presas' nos próprios corpos
- Meninas de 6 anos já não se acham inteligentes e desistem de atividades
+ EnviadasÍndice