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29/04/2004
-
08h02
da Folha de S.Paulo
Os pediatras costumam recomendar que as crianças durmam de bruços -a posição, além de mais confortável, reduz as cólicas e evita o refluxo gastroesofágico (retorno do conteúdo gástrico para o esôfago). Mas, segundo pesquisa realizada na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), isso não vale para crianças que sofrem de apnéia obstrutiva. Para elas, é melhor dormir de barriga para cima.
A apnéia obstrutiva é comum na infância, principalmente entre crianças de quatro a seis anos. O problema geralmente ocorre quando há aumento das amígdalas ou das adenóides. "Esse aumento impede ou restringe a entrada de ar, causando as paradas respiratórias", diz a pediatra Lucila Fernandes do Prado, autora do estudo.
A pesquisa, que envolveu 80 crianças de um a dez anos com apnéia obstrutiva, constatou que dormir de barriga para cima reduz a freqüência das paradas respiratórias. De acordo com Prado, essa conclusão foi surpreendente porque se opõe à orientação dada aos adultos que sofrem do problema. Entre eles, a causa mais comum de apnéia é a obesidade: a gordura do pescoço comprime a laringe, dificultando a respiração. Dormir de bruços evita essa compressão.
Nas crianças, essa posição não reduz a obstrução causada pelas amígdalas e adenóides. Além disso, a criança dorme tão melhor de bruços que dificilmente desperta para respirar quando ocorre a apnéia, explica Prado, o que aumenta o risco de a parada respiratória ser fatal.
O principal indício de apnéia na infância é o ronco. "Nem toda criança que ronca tem apnéia, mas a que tem ronca", diz Prado. Ir mal na escola também pode ser um sinal. A apnéia reduz o nível de oxigênio e aumenta o de gás carbônico. Isso altera o tecido cerebral, prejudicando a concentração, por exemplo.
Dormir de costas reduz apnéia infantil
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Os pediatras costumam recomendar que as crianças durmam de bruços -a posição, além de mais confortável, reduz as cólicas e evita o refluxo gastroesofágico (retorno do conteúdo gástrico para o esôfago). Mas, segundo pesquisa realizada na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), isso não vale para crianças que sofrem de apnéia obstrutiva. Para elas, é melhor dormir de barriga para cima.
A apnéia obstrutiva é comum na infância, principalmente entre crianças de quatro a seis anos. O problema geralmente ocorre quando há aumento das amígdalas ou das adenóides. "Esse aumento impede ou restringe a entrada de ar, causando as paradas respiratórias", diz a pediatra Lucila Fernandes do Prado, autora do estudo.
A pesquisa, que envolveu 80 crianças de um a dez anos com apnéia obstrutiva, constatou que dormir de barriga para cima reduz a freqüência das paradas respiratórias. De acordo com Prado, essa conclusão foi surpreendente porque se opõe à orientação dada aos adultos que sofrem do problema. Entre eles, a causa mais comum de apnéia é a obesidade: a gordura do pescoço comprime a laringe, dificultando a respiração. Dormir de bruços evita essa compressão.
Nas crianças, essa posição não reduz a obstrução causada pelas amígdalas e adenóides. Além disso, a criança dorme tão melhor de bruços que dificilmente desperta para respirar quando ocorre a apnéia, explica Prado, o que aumenta o risco de a parada respiratória ser fatal.
O principal indício de apnéia na infância é o ronco. "Nem toda criança que ronca tem apnéia, mas a que tem ronca", diz Prado. Ir mal na escola também pode ser um sinal. A apnéia reduz o nível de oxigênio e aumenta o de gás carbônico. Isso altera o tecido cerebral, prejudicando a concentração, por exemplo.
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