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13/06/2004
-
08h33
da Folha de S.Paulo
Os nomes são fictícios, porque houve pedido de preservação da identidade. Mas a história de Laura, Clara e Renato são bem parecidas: adolescentes, os três lutam contra a depressão, com estágios diferentes de êxito.
Laura começou a "chorar sem saber porquê" há dois anos. Tinha 15. Afastou-se dos amigos, queria se esconder, não saía de casa, sentia-se mal, muito mal, mas o clínico geral não soube dizer o que era.
Foi um ginecologista que matou a charada: depressão. Desde então, ela toma fluoxetina (Prozac) e faz acompanhamento psicológico semanal. "Estou muito melhor, nunca mais pensei em morte."
Clara, 17, também chorava e tinha medo. Queria dormir na cama da mãe, mesmo aos 16 anos. Passava mal: não comia, dormia muito, tinha tonturas, achava que ninguém ligava para ela.
Um dia ficou com muito medo e não saiu mais de casa; só forçada. Num neurologista, o diagnóstico de depressão e a recomendação de fazer terapia. Na terapia, a descoberta da síndrome de pânico. Hoje, as duas doenças sob controle, tem uma vida quase normal, mas ainda precisa do apoio imprescindível da família.
Renato, 16, ainda sofre. A mãe foi "humilhada" em consultórios de psicanalistas aos quais não podia pagar e segue buscando uma saída para o filho, que não consegue estudar, sair, divertir-se. "O pior é o preconceito. Dizem para ele: 'deixa de frescura'. Não é frescura, é doença."
"Nunca mais pensei em morte", diz adolescente
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Os nomes são fictícios, porque houve pedido de preservação da identidade. Mas a história de Laura, Clara e Renato são bem parecidas: adolescentes, os três lutam contra a depressão, com estágios diferentes de êxito.
Laura começou a "chorar sem saber porquê" há dois anos. Tinha 15. Afastou-se dos amigos, queria se esconder, não saía de casa, sentia-se mal, muito mal, mas o clínico geral não soube dizer o que era.
Foi um ginecologista que matou a charada: depressão. Desde então, ela toma fluoxetina (Prozac) e faz acompanhamento psicológico semanal. "Estou muito melhor, nunca mais pensei em morte."
Clara, 17, também chorava e tinha medo. Queria dormir na cama da mãe, mesmo aos 16 anos. Passava mal: não comia, dormia muito, tinha tonturas, achava que ninguém ligava para ela.
Um dia ficou com muito medo e não saiu mais de casa; só forçada. Num neurologista, o diagnóstico de depressão e a recomendação de fazer terapia. Na terapia, a descoberta da síndrome de pânico. Hoje, as duas doenças sob controle, tem uma vida quase normal, mas ainda precisa do apoio imprescindível da família.
Renato, 16, ainda sofre. A mãe foi "humilhada" em consultórios de psicanalistas aos quais não podia pagar e segue buscando uma saída para o filho, que não consegue estudar, sair, divertir-se. "O pior é o preconceito. Dizem para ele: 'deixa de frescura'. Não é frescura, é doença."
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