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01/06/2006
-
12h47
SYLVIA COLOMBO
da Folha de S.Paulo
Tenho um amigo que sempre me pergunta: "Mas para que fazer isso? Que loucura!", toda vez que digo que vou participar de uma prova de maratona aquática.
No fundo, ele tem razão. Não é fácil explicar o que leva alguém a gostar de enfrentar coisas como: levantar cedíssimo, o empurra-empurra da hora da largada, vento, frio, corrente contra e ainda os engraçadinhos que não hesitam em puxar a sua perna para ultrapassar você durante o percurso.
E todo esse "pesadelo", dependendo da distância da travessia --que normalmente varia entre um e 10 km--, pode durar de 20 minutos a quase duas horas. Ininterruptas. Ou mais.
Minhas justificativas são vagas e se perdem entre uma obsessiva atração pelo prazer que há na exaustão física e a sensação de liberdade que dá o contato com o mar e com o ar livre.
As provas de águas abertas estão cada vez mais populares no Brasil. Só o campeonato paulista, promovido pela FAP (Federação Aquática Paulista), tem uma média de 1.500 atletas por etapa, número que vem crescendo anualmente, em média 10% nos últimos três anos.
Ainda há circuitos em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e outros Estados, além do campeonato brasileiro. Também, algumas provas tradicionais, como a da Lagoa da Conceição, em Florianópolis, e a travessia dos Fortes, no Rio de Janeiro.
Na Olimpíada de Pequim, em 2012, as maratonas aquáticas vão estrear como esporte olímpico. Antes, vão abrir os Jogos Pan-Americanos, que acontecerão no Rio, no ano que vem.
As distâncias de cada prova são variadas. No campeonato paulista, por exemplo, o nadador pode escolher entre as provas curta (1 km), média (3 km) e longa (5 km ou 10 km ).
Quando se olha para os participantes de uma dessas provas, dá para ver que há de tudo, desde gente que só faz isso da vida até pessoas de variadas profissões e classes sociais.
Especial
Esporte está longe de ser uma novidade
Nadador brasileiro tenta vaga em Pequim
Maratonas aquáticas atraem cada vez mais adeptos no Brasil
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da Folha de S.Paulo
Tenho um amigo que sempre me pergunta: "Mas para que fazer isso? Que loucura!", toda vez que digo que vou participar de uma prova de maratona aquática.
No fundo, ele tem razão. Não é fácil explicar o que leva alguém a gostar de enfrentar coisas como: levantar cedíssimo, o empurra-empurra da hora da largada, vento, frio, corrente contra e ainda os engraçadinhos que não hesitam em puxar a sua perna para ultrapassar você durante o percurso.
E todo esse "pesadelo", dependendo da distância da travessia --que normalmente varia entre um e 10 km--, pode durar de 20 minutos a quase duas horas. Ininterruptas. Ou mais.
Minhas justificativas são vagas e se perdem entre uma obsessiva atração pelo prazer que há na exaustão física e a sensação de liberdade que dá o contato com o mar e com o ar livre.
As provas de águas abertas estão cada vez mais populares no Brasil. Só o campeonato paulista, promovido pela FAP (Federação Aquática Paulista), tem uma média de 1.500 atletas por etapa, número que vem crescendo anualmente, em média 10% nos últimos três anos.
Ainda há circuitos em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e outros Estados, além do campeonato brasileiro. Também, algumas provas tradicionais, como a da Lagoa da Conceição, em Florianópolis, e a travessia dos Fortes, no Rio de Janeiro.
Na Olimpíada de Pequim, em 2012, as maratonas aquáticas vão estrear como esporte olímpico. Antes, vão abrir os Jogos Pan-Americanos, que acontecerão no Rio, no ano que vem.
As distâncias de cada prova são variadas. No campeonato paulista, por exemplo, o nadador pode escolher entre as provas curta (1 km), média (3 km) e longa (5 km ou 10 km ).
Quando se olha para os participantes de uma dessas provas, dá para ver que há de tudo, desde gente que só faz isso da vida até pessoas de variadas profissões e classes sociais.
Especial
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