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02/01/2010 - 12h15

Médico e enfermeira dos Bombeiros passam Ano-Novo atípico em Itaquera

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MARIANA VERSOLATO
da Folha de S.Paulo

Faltava uma hora para o Ano-Novo no quartel do Corpo de Bombeiros de Itaquera, em São Paulo, e o médico Roberto Stefanelli, 42, e a enfermeira Alessandra Baradel, 32, preparavam-se para o que chamaram de "uma das noites mais agitadas do ano" quando apareceu um homem pedindo ajuda.

Apreensivo, ele disse que dentro da caixa que carregava em sua motocicleta havia um gavião ferido. Sem poder ajudá-lo, médico e bombeiros pediram que ele levasse o animal, que tinha uma asa cortada, à Polícia Ambiental.

A primeira madrugada do ano costuma ter um número grande de acidentes de carro com pessoas alcoolizadas, atropelamentos e tentativas de suicídio, segundo Stefanelli e Baradel. No entanto, a virada para 2010 foi atípica para a dupla, que trabalha na USA (Unidade de Suporte Avançado) do Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências do Corpo de Bombeiros.

Chamados para os casos mais graves, nos quais é necessária a presença de uma equipe médica no local, os dois foram acionados apenas uma vez na madrugada da virada na zona leste: à 1h40, para socorrer uma menina de 13 anos que havia sido atropelada por uma motocicleta no Itaim Paulista. Com traumatismo craniano, ela foi levada em estado grave para um hospital em Itaquera.

Stefanelli e Baradel afirmam que seus familiares estão acostumados com sua ausência nessas ocasiões. A designer de joias Cecilia Ruiz Stefanelli, 42, mulher do médico, diz já ter passado muitos Réveillons ao lado dele em prontos-socorros e quartéis.

Ela conta que, uma vez, Stefanelli estava em um serviço de resgate e conseguiu passar em casa com a ambulância na hora da virada. "Brindamos com guaraná, já que ele estava a trabalho."

Desta vez, Cecilia preferiu ficar em casa com os dois filhos. No quartel de Itaquera, à meia-noite, a comemoração da equipe foi feita via celular, com as luzes e as sirenes das viaturas ligadas para anunciar o novo ano.

 

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