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17/01/2002
-
08h23
da Folha de S.Paulo
As reestruturações empresariais foram marcantes na década de 80. Milhões de pessoas perderam o emprego e tiveram dificuldade de arranjar outro.
Naquele período, as demissões afetaram principalmente os homens. Passada a turbulência, as empresas voltaram a contratar, mas com exigências que iam além dos currículos.
Atributos como flexibilidade, forma física, estabilidade, senso de equipe e pluralidade de experiências tornaram-se decisivos.
"Formou-se, assim, terreno fértil para a consolidação profissional das mulheres na década seguinte, porque elas dispunham desses atributos naturalmente", afirma o psiquiatra Luiz Cuschnir.
As executivas brasileiras são promovidas mais rapidamente a cargos de confiança que os homens, segundo pesquisa da consultoria Catho. "E ficam menos tempo desempregadas", diz Cuschnir.
Uma pesquisa mundial concluída há dez anos derrubou a crença de que mulheres profissionalmente bem-sucedidas alimentam expectativas de igualdade econômica com os homens.
Os norte-americanos Michael Wiederman e Elizabeth Allgeier mostraram que 70,6% das mulheres que recebem salários altos preferem homens melhor remunerados e com mais recursos financeiros que elas.
"Apliquei essa metodologia no Brasil recentemente e obtive o mesmo resultado", diz Ailton Amélio da Silva, do Instituto de Psicologia da USP.
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As reestruturações empresariais foram marcantes na década de 80. Milhões de pessoas perderam o emprego e tiveram dificuldade de arranjar outro.
Naquele período, as demissões afetaram principalmente os homens. Passada a turbulência, as empresas voltaram a contratar, mas com exigências que iam além dos currículos.
Atributos como flexibilidade, forma física, estabilidade, senso de equipe e pluralidade de experiências tornaram-se decisivos.
"Formou-se, assim, terreno fértil para a consolidação profissional das mulheres na década seguinte, porque elas dispunham desses atributos naturalmente", afirma o psiquiatra Luiz Cuschnir.
As executivas brasileiras são promovidas mais rapidamente a cargos de confiança que os homens, segundo pesquisa da consultoria Catho. "E ficam menos tempo desempregadas", diz Cuschnir.
Uma pesquisa mundial concluída há dez anos derrubou a crença de que mulheres profissionalmente bem-sucedidas alimentam expectativas de igualdade econômica com os homens.
Os norte-americanos Michael Wiederman e Elizabeth Allgeier mostraram que 70,6% das mulheres que recebem salários altos preferem homens melhor remunerados e com mais recursos financeiros que elas.
"Apliquei essa metodologia no Brasil recentemente e obtive o mesmo resultado", diz Ailton Amélio da Silva, do Instituto de Psicologia da USP.
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