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24/01/2002
-
08h25
da Folha de S.Paulo
Quem passa a maior parte do tempo conectado à internet -em salas de bate-papo, jogando ou procurando notícias-, pode estar evitando outras atividades.
"É como se a pessoa descobrisse uma maneira de fugir da realidade, como se criasse uma vida paralela", explica Ivelise Fortin de Campos, psicóloga do Núcleo de Pesquisas Psicológicas em Informática (NPPI), da PUC-SP.
Como todo indivíduo compulsivo, o viciado em internet demora a perceber os próprios exageros. "O grupo de maior risco ainda é o dos jovens. Mas hoje há donas-de-casa e até pessoas idosas com esse tipo de comportamento", afirma a pesquisadora.
Nos anos 90, a psicóloga norte-americana Kimberly Young pesquisou pessoas supostamente viciadas em computador. Young aplicou o mesmo questionário criado para diagnosticar a compulsão por jogo e concluiu que o número de dependentes em computador era cada vez maior.
No livro "Entendendo o Cibersexo: da Fantasia ao Vício" (não lançado no Brasil), Young analisa o comportamento de dependentes de sexo via internet.
Segundo a psicóloga, o cibersexo não é um problema de solitários e fracassados, como se pode imaginar. Ao contrário, os entrevistados não apresentam problemas emocionais.
Young também prestou assistência a milhares de casais nos últimos sete anos em seu Centro de Combate ao Vício Online, no estado da Pensilvânia (EUA). Estima-se que aproximadamente 200 mil norte-americanos são viciados em sexo virtual.
Em "Entendendo o Cibersexo", Young aconselha os viciados a procurarem as causas de sua compulsão e sugere práticas para conter comportamentos autodestrutivos.
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Quem passa a maior parte do tempo conectado à internet -em salas de bate-papo, jogando ou procurando notícias-, pode estar evitando outras atividades.
"É como se a pessoa descobrisse uma maneira de fugir da realidade, como se criasse uma vida paralela", explica Ivelise Fortin de Campos, psicóloga do Núcleo de Pesquisas Psicológicas em Informática (NPPI), da PUC-SP.
Como todo indivíduo compulsivo, o viciado em internet demora a perceber os próprios exageros. "O grupo de maior risco ainda é o dos jovens. Mas hoje há donas-de-casa e até pessoas idosas com esse tipo de comportamento", afirma a pesquisadora.
Nos anos 90, a psicóloga norte-americana Kimberly Young pesquisou pessoas supostamente viciadas em computador. Young aplicou o mesmo questionário criado para diagnosticar a compulsão por jogo e concluiu que o número de dependentes em computador era cada vez maior.
No livro "Entendendo o Cibersexo: da Fantasia ao Vício" (não lançado no Brasil), Young analisa o comportamento de dependentes de sexo via internet.
Segundo a psicóloga, o cibersexo não é um problema de solitários e fracassados, como se pode imaginar. Ao contrário, os entrevistados não apresentam problemas emocionais.
Young também prestou assistência a milhares de casais nos últimos sete anos em seu Centro de Combate ao Vício Online, no estado da Pensilvânia (EUA). Estima-se que aproximadamente 200 mil norte-americanos são viciados em sexo virtual.
Em "Entendendo o Cibersexo", Young aconselha os viciados a procurarem as causas de sua compulsão e sugere práticas para conter comportamentos autodestrutivos.
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