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02/02/2001 - 18h04

Maior perigo de "No Limite" é levar picada de cobra, diz bióloga

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da Folha Online

O maior perigo da nova etapa do programa "No Limite", cujo segundo episódio vai ao ar neste domingo, dia 04, é levar uma picada de cobra, alerta a bióloga Dailse Maria de Paula, chefe do Núcleo de Ofiologia Regional do Mato Grosso, responsável pela consultoria da equipe que participa da aventura global.

Segundo ela, à noite o perigo é maior na fictícia Chapada dos Ventos, onde o programa está sendo gravado -o local é uma fazenda particular na Chapada dos Guimarães (Mato Grosso)

Para ela, as cobras mais venenosas e mais comuns na região são as jararacas e as cascavéis. Além disso, entre dezembro e janeiro elas estão em período de reprodução. Na região também existem cobras coral, cobra-papagaio e jibóia, entre outras. Não há sucuris no local, características da região pantaneira.

De acordo com Dailse, cada jararaca pode ter até 21 filhotes. Mesmo pequeninas, as cobrinhas são tão venenosas quanto as adultas.

Ela recomendou que todos os integrantes da produção e do elenco de "No Limite" usassem botas de couro ou de borracha. Segundo ela, as serpentes só atacam se se sentirem intimidadas ou se estiverem com fome.

"Elas saem das tocas, no verão, das 16h até as 9h da manhã", disse.

A bióloga orientou os 12 participantes do programa "No Limite" a, ao se depararem com uma cobra, primeiramente permanecerem imóveis, sem nenhum movimento. Segundo ela, a percepção das serventes funciona por meio do calor e do movimento do corpo.

De acordo com a Rede Globo, no local de gravação há pessoas preparadas para enfrentar eventuais acidentes com cobras. Em caso de emergência, o doente será levado para o pronto socorro municipal de Cuiabá, local mais próximo.

A Rede Globo orientou os participantes de "No Limite" a não agirem como em filmes -do tipo "Indiana Jones"- em que o herói corta a área da picada da cobra.

A orientação é beber muita água para evitar desidratação, manter no alto o membro do corpo atingido e encaminhar a pessoa para atendimento médico. Nunca se deve cortar nem chupar o local da mordida ou fazer torniquetes.

Leia mais notícias sobre o programa "No Limite"
 

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