Publicidade
Publicidade
05/02/2001
-
13h37
da Folha de S. Paulo
Por dentro, as novas tendências da moda, onde o belo é a tônica. Por fora, improvisação e descaracterização do patrimônio histórico. Sem condições de abrigar grandes eventos com segurança, o prédio da Bienal, projetado por Oscar Niemeyer no parque Ibirapuera, tem sua fachada escondida para se adequar à São Paulo Fashion Week, que termina hoje.
Niemeyer não gostou da improvisação: "Deveriam ter me consultado, pareço o responsável por algo que nem sempre é de bom gosto", disse à Folha.
"Eu não sou idiota, compreendo alterações necessárias, mas acho uma sacanagem não ser consultado", disse o arquiteto.
Segundo Mariah Villas Boas, gerente de eventos nacionais da Bienal, trata-se de uma situação excepcional. "São 1.500 pessoas ao mesmo tempo, no mesmo ponto do edifício. Estamos agindo de acordo com a orientação do Contru (Departamento de Controle do Uso de Imóveis)."
Para Clayton Claro da Costa, o diretor do Contru, o edifício apresenta vários problemas de segurança. "O prédio é tombado, o que dificulta tudo. A orientação que demos é para esse evento específico."
A Fundação Bienal apresentou ao Contru, no ano passado, um plano de reformulação da segurança do edifício, mas, segundo Costa, o projeto precisa ser aprimorado. "Eles não contemplavam eventos do porte desse que está acontecendo."
No ano passado, a necessidade de obras do prédio foi uma das alegações para o adiamento da Bienal de São Paulo para 2002. A fundação calculava em R$ 2 milhões os gastos para reforma da parte elétrica e mais R$ 6 milhões para a instalação de refrigeração em todo o edifício. Até agora, pouco foi feito.
Leia mais notícias sobre a São Paulo Fashion Week
Oscar Niemeyer critica improviso da Fashion Week na Bienal
Publicidade
Por dentro, as novas tendências da moda, onde o belo é a tônica. Por fora, improvisação e descaracterização do patrimônio histórico. Sem condições de abrigar grandes eventos com segurança, o prédio da Bienal, projetado por Oscar Niemeyer no parque Ibirapuera, tem sua fachada escondida para se adequar à São Paulo Fashion Week, que termina hoje.
Niemeyer não gostou da improvisação: "Deveriam ter me consultado, pareço o responsável por algo que nem sempre é de bom gosto", disse à Folha.
"Eu não sou idiota, compreendo alterações necessárias, mas acho uma sacanagem não ser consultado", disse o arquiteto.
Segundo Mariah Villas Boas, gerente de eventos nacionais da Bienal, trata-se de uma situação excepcional. "São 1.500 pessoas ao mesmo tempo, no mesmo ponto do edifício. Estamos agindo de acordo com a orientação do Contru (Departamento de Controle do Uso de Imóveis)."
Para Clayton Claro da Costa, o diretor do Contru, o edifício apresenta vários problemas de segurança. "O prédio é tombado, o que dificulta tudo. A orientação que demos é para esse evento específico."
A Fundação Bienal apresentou ao Contru, no ano passado, um plano de reformulação da segurança do edifício, mas, segundo Costa, o projeto precisa ser aprimorado. "Eles não contemplavam eventos do porte desse que está acontecendo."
No ano passado, a necessidade de obras do prédio foi uma das alegações para o adiamento da Bienal de São Paulo para 2002. A fundação calculava em R$ 2 milhões os gastos para reforma da parte elétrica e mais R$ 6 milhões para a instalação de refrigeração em todo o edifício. Até agora, pouco foi feito.
Leia mais notícias sobre a São Paulo Fashion Week
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice