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15/02/2001 - 10h55

Diretor de "Intimacy" defende sexo explícito em seu filme

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da Reuters, em Berlim

O diretor de "Intimacy" (Intimidade) pediu ontem aos críticos para olharem além das cenas de prazer carnal e não rotularem a obra como pornográfica. O filme é repleto de cenas de sexo explícito.

Patrice Chereau disse que "Intimacy" (Intimidade) conta a história de pessoas se apaixonando muito depois do início das relações sexuais. No filme, Kerry Fox e Mark Rylance aparecem no papel do casal de adúlteros que fazem sexo durante 35 minutos do filme.

"Apenas porque 35 minutos deste filme é sobre intimidade ele não pode ser reduzido a um filme sobre sexo", disse Chereau em entrevista à imprensa depois da estréia do filme no Festival de Berlim.

Ele disse que não acredita que a comissão de censura britânica, assim como outras agências de classificação etária em outros países, exijam cortes para permitir a exibição.

"Este filme não é sobre sexo. É sobre o amor, sobre as emoções. Sexo é a forma de se comunicar no início. Eu queria mostrar como pode ser lindo", disse o diretor.

No filme, o ator britânico Mark Rylance faz o papel de um garçom de um bar que deixa a sua mulher e acaba em um apartamento onde ele se encontra com uma dona-de-casa frustrada que faz sexo toda quarta-feira à tarde. Eles quase não se falam, tiram a roupa rapidamente e fazem amor desajeitadamente no chão em várias posições explícitas.

Durante a entrevista Chereau, um veterano diretor francês de teatro e cinema, tentou minimizar a ênfase nas cenas de sexo e foi vago nas respostas sobre se os atores realmente tiveram relações sexuais, embora as cenas sejam claramente reais. "É difícil fingir", disse ele. "Os atores fizeram o trabalho de dois atores. Os atores fazem o trabalho de nos fazer acreditar".

Chereau acrescentou ainda que é um clichê achar que os diretores franceses são obcecados por sexo e por corpos nus.
 

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