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16/02/2001 - 17h12

Músico cubano Chucho Valdés defende livre expressão na música

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da Reuters, na Costa Rica

O músico cubano Chucho Valdés defendeu hoje o direito de um artista expressar o seu gênero musical e não necessariamente recorrer ao clássico. "Cada artista trabalha com um gênero diferente, mas incluindo também os mais superficiais. Se esses gêneros têm milhares de seguidores, então é porque têm algo de bom e isso não pode ser desperdiçado", afirmou Valdés a jornalistas na Costa Rica, onde fará um show hoje.

Valdés, que fundou em 1972 o grupo de jazz afro-cubano Irakere, admitiu que "há certos gêneros que não têm muito a ver com arte, mas cada um tem o direito de se expressar como sabe".

Percursor do movimento de vanguarda da música latina, o pianista constatou também a vigência dos gêneros musicais mais tradicionais de Cuba, "onde os músicos mais modernos fazem jams de jazz, rock e cha-cha-cha que, supostamente, estavam fora de moda e que agora foram redescobertos".

"Cada artista tem o seu mercado e cada um faz o que bem entende", disse Valdés.

O compositor de "Missa Negra" e ganhador de Grammys em 1979 e 1998 fará uma apresentação na Costa Rica com um elenco de percussionistas, vocalistas e pianistas cubanos e também com os grupos costarriquenhos Timbaleo e Sexteto de Jazz Latino.

Valdés lançou ontem, nos EUA seu mais recente trabalho, "Chucho Valdés live in New York", gravado ao vivo em uma apresentação no Lincoln Center.
 

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