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19/02/2001
-
11h40
SILVIA BITTENCOURT
da Folha, em Berlim
O filme "Intimacy" (Intimidade), do francês Patrice Chéreau, ganhou ontem o Urso de Ouro do 51º Festival Internacional de Cinema de Berlim. O prêmio para melhor curta-metragem foi para "Âme Noire" (Alma Negra), da canadense Martine Chartrand.
O Brasil, que participou do festival com quatro produções, todas fora da competição oficial, saiu com uma menção honrosa. O curta "O Branco", de Ângela Pires e Liliana Sulzbach, que competiu na seção infantil, ganhou a menção honrosa de um júri composto por crianças de 11 a 14 anos.
A neozelandesa Kerry Fox, por "Intimacy", e o mexicano Benicio Del Toro, por "Traffic", de Steven Soderbergh, levaram os Ursos de Prata para melhor ator e atriz.
"Intimacy" trata da relação de Claire (Kerry Fox) e Jay (Mark Rylance), que nada sabem um do outro, mas se encontram todas as quartas-feiras para fazer sexo. O filme mostra muito sexo, o que fez críticos alemães o chamarem de pornográfico. Chéreau define-o, porém, como um filme de amor.
Chéreau, 56, também é diretor teatral e ator. Atuou em "Danton" (82), de Andrzej Wajda, e "O Último Moicano" (92), de Michael Mann. Dirigiu vários teatros na França e na Itália, entre eles o Piccolo Teatro, de Milão.
O curta "Âme Noire" é um filme de animação. Em 10 minutos, apresenta a história dos negros -da África até a América, passando pelo Caribe-, contada por intermédio da pintura.
O júri também concedeu Ursos de Prata a "Betelnut Beauty", do tailandês Lin Cheng-sheng (melhor direção), "Beijing Bicycle", do chinês Wang Xiaoshuai, e "Italiano para Principiantes", da dinamarquesa Lone Scherfig.
"Italiano para Principiantes" ganhou o prêmio de melhor filme concedido pela crítica internacional. Lone Scherfig é a primeira mulher a rodar um filme dentro do espírito do Dogma, adotando poucos recursos técnicos e apostando na interpretação.
"Hedwig and the Angry Inch", de John Cameron Mitchell, levou o prêmio Teddy, concedido a filmes de temática homossexual.
A cineasta Lucrecia Martel, de "La Ciénaga" (O Pântano), único filme latino-americano na competição oficial, ganhou o prêmio Alfred Bauer, concedido a diretores estreantes.
O prêmio do público foi para "Berlin Is in Germany", do alemão Hannes Stöhr.
Filme do francês Patrice Chéreau vence em Berlim
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da Folha, em Berlim
O filme "Intimacy" (Intimidade), do francês Patrice Chéreau, ganhou ontem o Urso de Ouro do 51º Festival Internacional de Cinema de Berlim. O prêmio para melhor curta-metragem foi para "Âme Noire" (Alma Negra), da canadense Martine Chartrand.
O Brasil, que participou do festival com quatro produções, todas fora da competição oficial, saiu com uma menção honrosa. O curta "O Branco", de Ângela Pires e Liliana Sulzbach, que competiu na seção infantil, ganhou a menção honrosa de um júri composto por crianças de 11 a 14 anos.
A neozelandesa Kerry Fox, por "Intimacy", e o mexicano Benicio Del Toro, por "Traffic", de Steven Soderbergh, levaram os Ursos de Prata para melhor ator e atriz.
"Intimacy" trata da relação de Claire (Kerry Fox) e Jay (Mark Rylance), que nada sabem um do outro, mas se encontram todas as quartas-feiras para fazer sexo. O filme mostra muito sexo, o que fez críticos alemães o chamarem de pornográfico. Chéreau define-o, porém, como um filme de amor.
Chéreau, 56, também é diretor teatral e ator. Atuou em "Danton" (82), de Andrzej Wajda, e "O Último Moicano" (92), de Michael Mann. Dirigiu vários teatros na França e na Itália, entre eles o Piccolo Teatro, de Milão.
O curta "Âme Noire" é um filme de animação. Em 10 minutos, apresenta a história dos negros -da África até a América, passando pelo Caribe-, contada por intermédio da pintura.
O júri também concedeu Ursos de Prata a "Betelnut Beauty", do tailandês Lin Cheng-sheng (melhor direção), "Beijing Bicycle", do chinês Wang Xiaoshuai, e "Italiano para Principiantes", da dinamarquesa Lone Scherfig.
"Italiano para Principiantes" ganhou o prêmio de melhor filme concedido pela crítica internacional. Lone Scherfig é a primeira mulher a rodar um filme dentro do espírito do Dogma, adotando poucos recursos técnicos e apostando na interpretação.
"Hedwig and the Angry Inch", de John Cameron Mitchell, levou o prêmio Teddy, concedido a filmes de temática homossexual.
A cineasta Lucrecia Martel, de "La Ciénaga" (O Pântano), único filme latino-americano na competição oficial, ganhou o prêmio Alfred Bauer, concedido a diretores estreantes.
O prêmio do público foi para "Berlin Is in Germany", do alemão Hannes Stöhr.
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