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13/06/2000 - 03h39

Maratonas teatrais têm largada em São Paulo

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MARINA MONZILLO
da Folha de S. Paulo

Começa hoje uma verdadeira maratona teatral. O Teatro Escola Macunaíma faz 212 apresentações de 40 peças durante um mês. Os espetáculos envolvem 700 pessoas, entre diretores, atores e técnicos e são encenados nos seis teatros da escola.

"Esta é uma das maiores mostras de teatro brasileiro", comenta o diretor-geral Nissim Castiel. A mostra do Macunaíma ocorre duas vezes ao ano, desde a abertura da escola, em 1974. Participam alunos que têm um ano e meio de estudo de interpretação.

Para esta 52ª edição o tema escolhido foi "O Macunaíma Visita os 500 anos". Todos os textos encenados são de autores de língua portuguesa, de Gil Vicente ("Auto da Barca do Inferno") até Luís Fernando Veríssimo ("Sinfonia do Cotidiano"). Não faltam, é claro, clássicos de Nelson Rodrigues. Nesta mostra, o dramaturgo e jornalista carioca está presente com quatro peças.

Apesar de amadoras, as montagens foram encaradas como projetos profissionais por todos os envolvidos, principalmente os alunos. "A organização, a infra-estrutura, tudo imita uma peça profissional. Neste semestre, os alunos fizeram curso de produção com uma empresa de marketing e produziram as peças", conta Castiel.

Gratuitos, os espetáculos são os mais diversificados. Há dois textos infantis de Maria Clara Machado ("O Embarque de Noé" e "A Bruxinha Que Era Boa"), teatro de revista ("De Cabral ao Real") e peças que marcaram a história do teatro brasileiro ("Gota d'Água" e "Macunaíma")

Mostra Ewerton de Castro

A escola de teatro Ewerton de Castro também abre sua mostra hoje. Juntamente com a estréia será inaugurado o terceiro teatro da escola: a sala Vianinha, em formato de arena e com capacidade para cem espectadores.

A mostra vai até 2 de julho e está em sua sétima edição. O ingresso para as apresentações custa R$ 5.

Entre os 16 textos que compõem o evento, há seis criações coletivas a partir da literatura de cordel. "Os alunos pegaram histórias específicas e fizeram a improvisação. Daí os títulos estranhos como 'A Moça Que Beijou o Jumento Pensando Que Era Roberto Carlos'", comenta o ator Ewerton de Castro, diretor da escola.

Ele ainda enfatiza que algumas peças terão vida própria após a mostra: a infantil "O Fantástico Mistério de Feiurinha" tem apresentações marcadas em colégios de São Paulo e do interior e deve entrar em cartaz em um dos teatros da escola, em agosto. Outra montagem que estréia após a mostra é o teatro de revista "Cala Boca Já Morreu".

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