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22/02/2001
-
21h48
da Reuters, no Rio de Janeiro
Ao contrário do que normalmente acontece durante o Carnaval, este ano as escolas de samba do Rio de Janeiro não deixarão que o país esqueça um de seus mais graves problemas: a crescente violência.
O Carnaval começa nesta sexta-feira, cinco dias depois que 20 mil detentos tomaram o controle de 25 presídios de São Paulo na maior rebelião conjunta da história do país. O levante terminou com 19 mortos.
No entanto, muito antes da rebelião desta semana, os homens e mulheres encarregados de organizar o Carnaval haviam dado o tom da festa deste ano: uma campanha contra a violência.
Mais da metade das 14 escolas de samba cariocas do primeiro grupo vai apresentar como tema de seus enredos "a violência e a paz", no que vem sendo chamado de o "Carnaval da Paz".
"Estamos transformando o Carnaval em um tipo de protesto", disse Joãosinho Trinta, carnavalesco da escola Grande Rio. "Nesses tempos de violência e de corrupção, um Carnaval da paz nasceu da necessidade".
A intranquilidade deixada pela rebelião desta semana continua no ar, mas no Rio, o "Carnaval da Paz" retoma o seu tradicional ritmo de todos os anos. Costureiras se apressam para entregar fantasias cheias de plumas e lantejoulas, enquanto operários soldam as últimas partes das estruturas dos carros alegóricos.
O Rio deve receber um número recorde de turistas neste ano - cerca de 336 mil - o que promete lotação máxima em hotéis, praias e no sambódromo.
Carnaval do Rio promete protesto contra a violência
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Ao contrário do que normalmente acontece durante o Carnaval, este ano as escolas de samba do Rio de Janeiro não deixarão que o país esqueça um de seus mais graves problemas: a crescente violência.
O Carnaval começa nesta sexta-feira, cinco dias depois que 20 mil detentos tomaram o controle de 25 presídios de São Paulo na maior rebelião conjunta da história do país. O levante terminou com 19 mortos.
No entanto, muito antes da rebelião desta semana, os homens e mulheres encarregados de organizar o Carnaval haviam dado o tom da festa deste ano: uma campanha contra a violência.
Mais da metade das 14 escolas de samba cariocas do primeiro grupo vai apresentar como tema de seus enredos "a violência e a paz", no que vem sendo chamado de o "Carnaval da Paz".
"Estamos transformando o Carnaval em um tipo de protesto", disse Joãosinho Trinta, carnavalesco da escola Grande Rio. "Nesses tempos de violência e de corrupção, um Carnaval da paz nasceu da necessidade".
A intranquilidade deixada pela rebelião desta semana continua no ar, mas no Rio, o "Carnaval da Paz" retoma o seu tradicional ritmo de todos os anos. Costureiras se apressam para entregar fantasias cheias de plumas e lantejoulas, enquanto operários soldam as últimas partes das estruturas dos carros alegóricos.
O Rio deve receber um número recorde de turistas neste ano - cerca de 336 mil - o que promete lotação máxima em hotéis, praias e no sambódromo.
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