Publicidade
Publicidade
07/03/2001
-
13h46
da Reuters, em Londres
O British Museum está no meio de uma nova controvérsia sobre pilhagem e imperialismo cultural por causa de uma exposição que pretende mostrar cinco séculos de arte africana.
Entre as estrelas da exibição, realizada nas galerias africanas recém-restauradas do museu, está a disputada arte do antigo reino do Benin, invadido pelos soldados britânicos em 1897.
Ativistas do Movimento de Reparação da África querem que as obras de arte do Benin sejam devolvidas à região, hoje pertencente à Nigéria, mas o museu diz que os objetos pertencem ao governo da Inglaterra.
"Os bronzes de Benin são parte de nossa coleção e não estamos em posição de devolvê-los", disse uma porta-voz do museu. "Nos comprometemos a mostrá-los para todos sem cobrar nada por isso".
Os bronzes, considerados por alguns como a arte mais valiosa da coleção africana do museu, foram retirados do palácio real do ex-reinado em 1897.
O ARM, que luta pela devolução das obras, descreveu a retirada dos objetos como pilhagem e disse que a África é o local apropriado para se estudar e entender a arte africana.
"A pilhagem de obras de arte durante conflitos militares foi proscrita desde as guerras Napoleônicas", diz o ARM em seu site www.arm.arc.co.uk
O British Museum se auto-intitula a maior instituição cultural do mundo e diz que oferece a milhões de visitantes todos os anos a chance de ver as obras.
"As galerias vão providenciar um espaço permanente de exibição para uma das coleções mais finas de arte africana do mundo", disse o museu em um comunicado.
A nova coleção africana é a maior já exibida no museu. Inclui 600 trabalhos em metal, madeira, latão, cerâmica e outros materiais, datando de cinco séculos atrás até os dias de hoje.
British Museum expõe obra de arte africana e causa polêmica
Publicidade
O British Museum está no meio de uma nova controvérsia sobre pilhagem e imperialismo cultural por causa de uma exposição que pretende mostrar cinco séculos de arte africana.
Entre as estrelas da exibição, realizada nas galerias africanas recém-restauradas do museu, está a disputada arte do antigo reino do Benin, invadido pelos soldados britânicos em 1897.
Ativistas do Movimento de Reparação da África querem que as obras de arte do Benin sejam devolvidas à região, hoje pertencente à Nigéria, mas o museu diz que os objetos pertencem ao governo da Inglaterra.
"Os bronzes de Benin são parte de nossa coleção e não estamos em posição de devolvê-los", disse uma porta-voz do museu. "Nos comprometemos a mostrá-los para todos sem cobrar nada por isso".
Os bronzes, considerados por alguns como a arte mais valiosa da coleção africana do museu, foram retirados do palácio real do ex-reinado em 1897.
O ARM, que luta pela devolução das obras, descreveu a retirada dos objetos como pilhagem e disse que a África é o local apropriado para se estudar e entender a arte africana.
"A pilhagem de obras de arte durante conflitos militares foi proscrita desde as guerras Napoleônicas", diz o ARM em seu site www.arm.arc.co.uk
O British Museum se auto-intitula a maior instituição cultural do mundo e diz que oferece a milhões de visitantes todos os anos a chance de ver as obras.
"As galerias vão providenciar um espaço permanente de exibição para uma das coleções mais finas de arte africana do mundo", disse o museu em um comunicado.
A nova coleção africana é a maior já exibida no museu. Inclui 600 trabalhos em metal, madeira, latão, cerâmica e outros materiais, datando de cinco séculos atrás até os dias de hoje.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice