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15/03/2001
-
05h19
da Folha de S.Paulo
A partir de hoje, Paris fica mais pop do que chique. Até 18 de junho, o Centro Georges Pompidou apresenta "Les Anées Pop", uma coletânea de obras da pop art produzidas entre 1956 e 1968.
Entre as 500 peças, que representam as artes plásticas, a arquitetura, o design, o cinema e a música dos "anos pop", estão criações do artista que virou sinônimo de pop art, Andy Warhol.
A pop art, corrente artística que dava a objetos do cotidiano um status de arte, tem entre suas obras-primas peças de Warhol -como os pôsteres coloridos de Marilyn Monroe e das latas de sopa Campbell.
O termo pop como sinônimo modernoso para popular foi usado pela primeira vez pelo crítico de arte inglês Lawrence Alloway, em 1955. A palavra cairia como uma luva para o conceito de arte que pregava a popularização do consumo: nascia então a pop art.
Segundo essa nova corrente artística, tudo poderia ser transformado em arte: painéis, lâmpadas, néons, caixas, garrafas etc., desde que o objeto fosse devidamente transformado, modificado por um artista pop.
O conceito logo se espalhou pelos EUA e pela Europa.
A moda também se deixou encantar pela pop art. Estilistas como Paco Rabanne e Yves Saint Laurent logo incluíram em suas coleções roupas de aspecto metálico, imitando embalagens. A minissaia, criação de Mary Quant inspirada na pop art, se tornou peça obrigatória para a juventude hipnotizada pelo movimento.
Andy Warhol, figura que ajudou a dar à corrente dimensões mundiais, dizia que, na verdade, sofria por não ser uma máquina. "Acho que todo mundo deveria ser máquina", dizia Warhol, em seus discursos que misturavam nonsense e marketing pessoal.
Sobre a sua obsessão pela sopa Campbell, Warhol justificava: "Consumo essas sopas todos os dias há mais de 20 anos".
A pop art foi o primeiro movimento artístico a dar importância a um novo material: o plástico.
Durante a exposição, o Centro Georges Pompidou vai organizar palestras sobre a pop art com críticos e artistas que pertenceram ao movimento.
Pompidou celebra os anos pop
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A partir de hoje, Paris fica mais pop do que chique. Até 18 de junho, o Centro Georges Pompidou apresenta "Les Anées Pop", uma coletânea de obras da pop art produzidas entre 1956 e 1968.
Entre as 500 peças, que representam as artes plásticas, a arquitetura, o design, o cinema e a música dos "anos pop", estão criações do artista que virou sinônimo de pop art, Andy Warhol.
A pop art, corrente artística que dava a objetos do cotidiano um status de arte, tem entre suas obras-primas peças de Warhol -como os pôsteres coloridos de Marilyn Monroe e das latas de sopa Campbell.
O termo pop como sinônimo modernoso para popular foi usado pela primeira vez pelo crítico de arte inglês Lawrence Alloway, em 1955. A palavra cairia como uma luva para o conceito de arte que pregava a popularização do consumo: nascia então a pop art.
Segundo essa nova corrente artística, tudo poderia ser transformado em arte: painéis, lâmpadas, néons, caixas, garrafas etc., desde que o objeto fosse devidamente transformado, modificado por um artista pop.
O conceito logo se espalhou pelos EUA e pela Europa.
A moda também se deixou encantar pela pop art. Estilistas como Paco Rabanne e Yves Saint Laurent logo incluíram em suas coleções roupas de aspecto metálico, imitando embalagens. A minissaia, criação de Mary Quant inspirada na pop art, se tornou peça obrigatória para a juventude hipnotizada pelo movimento.
Andy Warhol, figura que ajudou a dar à corrente dimensões mundiais, dizia que, na verdade, sofria por não ser uma máquina. "Acho que todo mundo deveria ser máquina", dizia Warhol, em seus discursos que misturavam nonsense e marketing pessoal.
Sobre a sua obsessão pela sopa Campbell, Warhol justificava: "Consumo essas sopas todos os dias há mais de 20 anos".
A pop art foi o primeiro movimento artístico a dar importância a um novo material: o plástico.
Durante a exposição, o Centro Georges Pompidou vai organizar palestras sobre a pop art com críticos e artistas que pertenceram ao movimento.
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