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18/03/2001
-
03h36
CLÁUDIA CROITOR e RODRIGO DIONISIO, da Folha de S.Paulo
No mundo futebolístico, a "segundona" é sinônimo de times desconhecidos, de boleiros em fim de carreira, ou fora da grande mídia, e de sonho com a ascensão à primeira divisão. Quando o campo de jogo é a televisão, as coisas não mudam muito.
Por esquecimento, falta de espaço ou opção de carreira, alguns profissionais de destaque levaram seus "passes" para emissoras ou programas menos conhecidos que os de seus canais de origem. Esse time é formado por nomes como Leda Nagle, Doris Giesse, Fernando Vannucci, Clodovil e Augusto Xavier.
Há ainda quem permanece no mesmo veículo, mas foi simplesmente relegado ao limbo, permanecendo fora do ar, como o trapalhão Dedé Santana. Caso extremo, pois a maioria desses "craques" se diz contente e adaptado à mudança.
O exemplo mais recente de "rebaixamento" é o dos jornalistas esportivos Roberto Thomé e Luiz Andreoli. Os dois, rostos conhecidos dos telespectadores, resolveram abandonar as grandes emissoras para assumir o comando de um programa esportivo na pouco expressiva Rede Gospel.
O primeiro a se decidir pela mudança foi Andreoli, que trabalhou por seis anos na Globo e por oito na Band e que, no final de 2000, deixou a Record, onde esteve por sete meses, no "São Paulo Notícias" e no "Record Notícias".
"Recebi a proposta da Rede Gospel, que queria uma revista eletrônica
esportiva. Resolvi chamar o Thomé, que é meu amigo há uns 20 anos, e aceitamos o convite", conta Andreoli, que não revela por que saiu da Record.
"Não quero falar disso, digo apenas que foi melhor para todo mundo. E não tenho problemas em trabalhar em uma rede menor. A Gospel pega em quase todo o país, e, zapeando, as pessoas vão achar nosso programa."
Roberto Thomé, que foi repórter da Globo por 17 anos, tem o mesmo discurso. "Para mim, é uma oportunidade nova na carreira. Fiquei muito tempo na Globo. Quando apareceu essa proposta, eu vi uma possibilidade de crescer, um desafio. Meu contrato na Globo estava para acabar, e eu nem quis renová-lo", diz. "É claro que na Globo você tem todos os recursos e facilidades, e aqui é diferente. Mas é um desafio crescer junto com uma emissora".
Segunda divisão da TV tem time de primeira
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No mundo futebolístico, a "segundona" é sinônimo de times desconhecidos, de boleiros em fim de carreira, ou fora da grande mídia, e de sonho com a ascensão à primeira divisão. Quando o campo de jogo é a televisão, as coisas não mudam muito.
Por esquecimento, falta de espaço ou opção de carreira, alguns profissionais de destaque levaram seus "passes" para emissoras ou programas menos conhecidos que os de seus canais de origem. Esse time é formado por nomes como Leda Nagle, Doris Giesse, Fernando Vannucci, Clodovil e Augusto Xavier.
Há ainda quem permanece no mesmo veículo, mas foi simplesmente relegado ao limbo, permanecendo fora do ar, como o trapalhão Dedé Santana. Caso extremo, pois a maioria desses "craques" se diz contente e adaptado à mudança.
O exemplo mais recente de "rebaixamento" é o dos jornalistas esportivos Roberto Thomé e Luiz Andreoli. Os dois, rostos conhecidos dos telespectadores, resolveram abandonar as grandes emissoras para assumir o comando de um programa esportivo na pouco expressiva Rede Gospel.
O primeiro a se decidir pela mudança foi Andreoli, que trabalhou por seis anos na Globo e por oito na Band e que, no final de 2000, deixou a Record, onde esteve por sete meses, no "São Paulo Notícias" e no "Record Notícias".
"Recebi a proposta da Rede Gospel, que queria uma revista eletrônica
esportiva. Resolvi chamar o Thomé, que é meu amigo há uns 20 anos, e aceitamos o convite", conta Andreoli, que não revela por que saiu da Record.
"Não quero falar disso, digo apenas que foi melhor para todo mundo. E não tenho problemas em trabalhar em uma rede menor. A Gospel pega em quase todo o país, e, zapeando, as pessoas vão achar nosso programa."
Roberto Thomé, que foi repórter da Globo por 17 anos, tem o mesmo discurso. "Para mim, é uma oportunidade nova na carreira. Fiquei muito tempo na Globo. Quando apareceu essa proposta, eu vi uma possibilidade de crescer, um desafio. Meu contrato na Globo estava para acabar, e eu nem quis renová-lo", diz. "É claro que na Globo você tem todos os recursos e facilidades, e aqui é diferente. Mas é um desafio crescer junto com uma emissora".
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