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20/03/2001
-
04h49
da Folha de S.Paulo
Embora o pivô da crise que gerou o AI-5 tenha sido o deputado Márcio Moreira Alves, quem "rouba a cena" no documentário "AI-5 - O Dia Que Não Existiu" é o governador Mário Covas.
Na reconstituição realizada por Paulo Markun da sessão parlamentar de 12 de dezembro de 1968, Covas, que era então líder da oposição na Câmara, profere o discurso mais longo e eloquente.
Entre os depoimentos recentes de personagens do episódio, o de Covas é um dos mais extensos, além de ser o mais lúcido.
Markun nega que tenha dado destaque a Covas como uma forma de homenageá-lo. "Na verdade, o discurso dele foi o mais significativo, pois fez a defesa do Congresso contra as ameaças do Executivo. E o mais impressionante é que foi feito de improviso. "O discurso do Marcito na sessão foi tímido, pois ele estava empenhado em mostrar aos militares que não havia tido o intuito de ofendê-los".
De acordo com Markun, o documentário já estava finalizado quando o governador Covas morreu, no último dia 6. "Quando Covas já estava muito doente, mostramos a ele uma fita de 15 minutos com um resumo e uma mensagem de alento dos participantes. Ele ficou emocionado".
(JGC)
Mário Covas "rouba a cena" no vídeo
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Embora o pivô da crise que gerou o AI-5 tenha sido o deputado Márcio Moreira Alves, quem "rouba a cena" no documentário "AI-5 - O Dia Que Não Existiu" é o governador Mário Covas.
Na reconstituição realizada por Paulo Markun da sessão parlamentar de 12 de dezembro de 1968, Covas, que era então líder da oposição na Câmara, profere o discurso mais longo e eloquente.
Entre os depoimentos recentes de personagens do episódio, o de Covas é um dos mais extensos, além de ser o mais lúcido.
Markun nega que tenha dado destaque a Covas como uma forma de homenageá-lo. "Na verdade, o discurso dele foi o mais significativo, pois fez a defesa do Congresso contra as ameaças do Executivo. E o mais impressionante é que foi feito de improviso. "O discurso do Marcito na sessão foi tímido, pois ele estava empenhado em mostrar aos militares que não havia tido o intuito de ofendê-los".
De acordo com Markun, o documentário já estava finalizado quando o governador Covas morreu, no último dia 6. "Quando Covas já estava muito doente, mostramos a ele uma fita de 15 minutos com um resumo e uma mensagem de alento dos participantes. Ele ficou emocionado".
(JGC)
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