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25/03/2001
-
10h59
da Folha de S.Paulo, em Los Angeles
Passados os poucos mais de 20 minutos de "Uma História de Futebol", Pelé é uma referência na memória, claro, mas outra coisa fica batucando ali no fundo. Não passa muito para que você perceba que é a delicada trilha sonora.
Criação de Marcelo Zarvos, mistura elementos brasileiros com um quê de Nino Rota e Ennio Morricone, não por acaso os compositores preferidos do músico, que ainda cita livros de Borges entre suas influências.
O paulistano de 31 anos vive há oito em Nova York, onde se apresenta com o grupo que leva seu nome. Já tocou com todo o mundo, de Supla a Bebel Gilberto. Agora, está solo. Seus três CDs, "Dualism", "Labyrinths" e "Music Journal", inéditos no Brasil, vão pela mesma linha de "Futebol": música instrumental cosmopolita com um toque regional. O curta não é sua primeira trilha.
Marcelo Zarvos, que escolheu o piano como instrumento primeiro, é autor das músicas dos independentes "Kissing Jessica Stein" e "The Truth about Tully", este ainda inédito, e fez a trilha adicional de "Bossa Nova", de Bruno Barreto.
"No Brasil, há uma grande tendência de artistas renomados trabalharem em trilhas, como Gilberto Gil em "Eu, Tu, Eles" e Caetano Veloso em "Tieta" e "Orfeu'", diz Zarvos. "Aqui é diferente." Melhor ou pior? "Nenhum dos dois, só diferente."
O convite para compor a trilha surgiu há três anos. "Já conhecia o Paulo há mais tempo, mas foi quando ele me viu tocar em Nova York que me chamou."
Lembra que começou a gravação no dia seguinte à derrota do Brasil para a França, na final da Copa do Mundo de 1998. "Todos chegavam ao estúdio e me perguntavam sobre o jogo. Na quinta pessoa, já queria esganar", recorda-se. O trabalho durou um mês.
Hoje, Zarvos voou até Los Angeles para torcer in loco, embora não vá ao Shrine Auditorium. Diferentemente de 1998, ele sabe que pode dar Brasil.
Oscar: Mistura de batuque e música regional
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Passados os poucos mais de 20 minutos de "Uma História de Futebol", Pelé é uma referência na memória, claro, mas outra coisa fica batucando ali no fundo. Não passa muito para que você perceba que é a delicada trilha sonora.
Criação de Marcelo Zarvos, mistura elementos brasileiros com um quê de Nino Rota e Ennio Morricone, não por acaso os compositores preferidos do músico, que ainda cita livros de Borges entre suas influências.
O paulistano de 31 anos vive há oito em Nova York, onde se apresenta com o grupo que leva seu nome. Já tocou com todo o mundo, de Supla a Bebel Gilberto. Agora, está solo. Seus três CDs, "Dualism", "Labyrinths" e "Music Journal", inéditos no Brasil, vão pela mesma linha de "Futebol": música instrumental cosmopolita com um toque regional. O curta não é sua primeira trilha.
Marcelo Zarvos, que escolheu o piano como instrumento primeiro, é autor das músicas dos independentes "Kissing Jessica Stein" e "The Truth about Tully", este ainda inédito, e fez a trilha adicional de "Bossa Nova", de Bruno Barreto.
"No Brasil, há uma grande tendência de artistas renomados trabalharem em trilhas, como Gilberto Gil em "Eu, Tu, Eles" e Caetano Veloso em "Tieta" e "Orfeu'", diz Zarvos. "Aqui é diferente." Melhor ou pior? "Nenhum dos dois, só diferente."
O convite para compor a trilha surgiu há três anos. "Já conhecia o Paulo há mais tempo, mas foi quando ele me viu tocar em Nova York que me chamou."
Lembra que começou a gravação no dia seguinte à derrota do Brasil para a França, na final da Copa do Mundo de 1998. "Todos chegavam ao estúdio e me perguntavam sobre o jogo. Na quinta pessoa, já queria esganar", recorda-se. O trabalho durou um mês.
Hoje, Zarvos voou até Los Angeles para torcer in loco, embora não vá ao Shrine Auditorium. Diferentemente de 1998, ele sabe que pode dar Brasil.
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